Depois de mais uma noite tensa e repleta de pilhagens, ao sexto dia os confrontos no Egipto continuam a não dar tréguas. O Governo já proibiu as emissões da televisão Al-Jazira, que estava a cobrir as manifestações em directo e ao minuto.
A proibição foi imposta pelo ministro da Informação do Egipto, que decidiu colocar um ponto final às emissões das manifestações anti-regime. Mas, até agora, o canal continua a emitir e já fez saber que condena a decisão governamental.
Já na sexta-feira o país ficou cerca de 24 horas quase sem telefones e sem ligação à Internet para dificultar que os manifestantes se organizassem para protestar contra o regime. Isto porque a Internet e os telemóveis tiveram um papel decisivo no espoletar das manifestações contra o regime do Presidente Hosni Mubarak, um movimento inspirado na revolução tunisina que derrubou a 14 de Janeiro o Presidente Zine El Abidine Ben Ali.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já veio fazer um apelo à calma, “à não violência e ao respeito pelos direitos fundamentais”. “Devemos escutar atentamente, muito atentamente, a voz do povo, as suas aspirações, as suas dificuldades e as suas esperanças num futuro melhor”, declarou Ban Ki-moon, durante um encontro da União Africana.
A manhã no Egipto voltou a ficar marcada pelas manifestações, com milhares de pessoas novamente concentradas no Cairo a exigir que Mubarak deixe o poder. A noite foi também agitada, com várias pilhagens, incêndios e presos a fugirem das cadeiras, apesar de não haver registos de confrontos directos, numa altura em que o número de mortos já ultrapassa os 100.
Entretanto, a Turquia decidiu enviar para o Egipto aviões para poder retirar os cidadãos turcos daquele país e o executivo dos Estados Unidos apelou aos cidadãos norte-americanos para saírem da zona o mais depressa possível.
Ontem, o poderoso chefe dos serviços secretos egípcios, Omar Suleiman, tomou posse como vice-presidente do Egipto. Foi ainda anunciado um novo primeiro-ministro. Milhares saíram à rua apesar do recolher obrigatório. A tomada de posse de Suleiman foi registada em imagens televisivas, enquanto se esperava a nomeação de um novo Governo. Mas o opositor e Nobel da Paz Mohamed ElBaradei já considerou esta remodelação insuficiente e pediu ao Presidente Hosni Moubarak para que abandone o poder "para o bem do Egipto", adiantou a estação de televisão Al-Jazira.
Suleiman é considerada a “eminência parda” do regime de Mubarak e é um próximo colaborador do Presidente. Foi recorrentemente apontado como um possível sucessor para o cargo de Mubarak, dada a tradição de líderes militares no país, e mesmo como um possível concorrente contra o filho do Presidente, Gamal, que o pai quererá que herde o cargo.
Já na sexta-feira o país ficou cerca de 24 horas quase sem telefones e sem ligação à Internet para dificultar que os manifestantes se organizassem para protestar contra o regime. Isto porque a Internet e os telemóveis tiveram um papel decisivo no espoletar das manifestações contra o regime do Presidente Hosni Mubarak, um movimento inspirado na revolução tunisina que derrubou a 14 de Janeiro o Presidente Zine El Abidine Ben Ali.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já veio fazer um apelo à calma, “à não violência e ao respeito pelos direitos fundamentais”. “Devemos escutar atentamente, muito atentamente, a voz do povo, as suas aspirações, as suas dificuldades e as suas esperanças num futuro melhor”, declarou Ban Ki-moon, durante um encontro da União Africana.
A manhã no Egipto voltou a ficar marcada pelas manifestações, com milhares de pessoas novamente concentradas no Cairo a exigir que Mubarak deixe o poder. A noite foi também agitada, com várias pilhagens, incêndios e presos a fugirem das cadeiras, apesar de não haver registos de confrontos directos, numa altura em que o número de mortos já ultrapassa os 100.
Entretanto, a Turquia decidiu enviar para o Egipto aviões para poder retirar os cidadãos turcos daquele país e o executivo dos Estados Unidos apelou aos cidadãos norte-americanos para saírem da zona o mais depressa possível.
Ontem, o poderoso chefe dos serviços secretos egípcios, Omar Suleiman, tomou posse como vice-presidente do Egipto. Foi ainda anunciado um novo primeiro-ministro. Milhares saíram à rua apesar do recolher obrigatório. A tomada de posse de Suleiman foi registada em imagens televisivas, enquanto se esperava a nomeação de um novo Governo. Mas o opositor e Nobel da Paz Mohamed ElBaradei já considerou esta remodelação insuficiente e pediu ao Presidente Hosni Moubarak para que abandone o poder "para o bem do Egipto", adiantou a estação de televisão Al-Jazira.
Suleiman é considerada a “eminência parda” do regime de Mubarak e é um próximo colaborador do Presidente. Foi recorrentemente apontado como um possível sucessor para o cargo de Mubarak, dada a tradição de líderes militares no país, e mesmo como um possível concorrente contra o filho do Presidente, Gamal, que o pai quererá que herde o cargo.
Sem comentários:
Enviar um comentário