Trabalhadores dos transportes, médicos do serviço de saúde público e farmácias fazem regressar os protestos à Grécia na semana em curso. As jornadas de luta contra as medidas governamentais aplicadas a troco dos empréstimos da UE e FMI iniciaram-se, segunda-feira, com uma paralisação nos serviços de autocarros e metropolitano.
Em causa está um projecto de lei que o executivo apelida de «reforma do sector», mas que trabalhadores e sindicatos acusam de pretender a fusão de cinco empresas estatais em apenas duas, o despedimento de dois mil funcionários, a redução dos salários, o aumento em 40 por cento do preço dos bilhetes e a eliminação de dezenas de percursos.
Acresce, dizem os trabalhadores, que o governo encenou a negociação, na qual ignorou as propostas sindicais.
Já os médicos e os funcionários do Instituto de Segurança Social previam cumprir uma greve de dois dias, terça e quarta-feira, com concentração frente ao Ministério da Saúde, pela reintegração dos profissionais com vínculos precários entretanto despedidos e contra a liberalização do acesso profissional ao sector.
Anteontem, também nas farmácias estava agendada a continuação da greve parcial de três dias por semana em protesto contra a desregulação da profissão e pelo pagamento da dívida da Segurança Social para com os estabelecimentos.
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