Pedro Castro, responsável pela comunicação da Leoni Viana, disse à Lusa que na empresa vão ainda continuar 81 trabalhadores, que irão saindo aos poucos: em 31 de Agosto sai um, em 30 de Setembro saem dois, em 31 de Outubro saem 67.
Os restantes 11, todos administrativos, sairão a 31 de Dezembro, dia em que aquela fábrica, que chegou a empregar 2600 trabalhadores, fecha definitivamente as suas portas. Em Março, já tinham saído 210 trabalhadores.
A Leoni dedica-se ao fabrico de cablagens para o sector automóvel, tendo iniciado a sua actividade em Viana do Castelo em 1991, com a criação da Cablinal Portuguesa.
Segundo Pedro Castro, os trabalhadores despedidos vão receber, de indemnização, dois salários por cada ano de trabalho. «A antiguidade média nesta fábrica é de 13 anos, o que significa que a maioria dos trabalhadores levará 26 salários», sublinhou.
Pedro Castro disse ainda que a multinacional colocou à disposição dos trabalhadores uma empresa de “outplacement”, para os ajudar a encontrar uma nova alternativa de trabalho ou para os orientar no processo de criação do seu próprio emprego.
A empresa também ofereceu aos trabalhadores interessados um curso de reconversão profissional.
A administração da Leoni Viana justificou o encerramento da unidade com a crise internacional, que levou à diminuição de encomendas e à consequente "queda a pique" da facturação.
Em 2003, a fábrica facturou 57 milhões de euros, passando para 39 milhões em 2005, e descendo para 31 em 2007 e 21,5 milhões em 2009.
O Grupo Leoni tem uma unidade em Guimarães, que emprega mais de 200 trabalhadores mas que, segundo Pedro Castro, vai continuar a laborar, já que se dedica a «outro ramo completamente diferente de produto».
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1630727
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