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29/07/2010

Famílias portuguesas cada vez mais pessimistas

Relatório do INE mostra que o indicador de confiança dos consumidores portugueses mantém o acentuado perfil descendente iniciado em Novembro.
Em Julho o indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários, registou uma estabilização, permanecendo em máximos de Setembro de 2008, enquanto o indicador de confiança dos consumidores continuou em queda.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o indicador de confiança dos consumidores manteve o acentuado perfil descendente iniciado em Novembro, registando o valor mais baixo desde Junho de 2009.

Apesar desta queda, o INE assinala que em valores efectivos, não considerando médias

móveis de três meses, este indicador recuperou em Julho, devido ao contributo positivo de todas as componentes, excepto das expectativas sobre a evolução da situação económica do país.

O índice passou de -40,1 em Junho para -42 em Julho. Este dado pode sinalizar uma retracção no consumo, um dos indicadores que impulsionou a economia portuguesa no primeiro trimestre do ano.

O relatório do INE mostra que o resultado advém do contributo “negativo de todas as componentes, com excepção das


perspectivas de evolução da poupança”.

“As expectativas sobre a evolução da situação económica do país têm vindo a agravar-se expressivamente desde o final de 2009, apresentando no mês de referência o contributo negativo mais intenso para o andamento do indicador de confiança”, refere o instituto de estatística.

Os portugueses mostram-se mais preocupados com a sua situação financeira, como desemprego. Apenas no que diz respeito à poupança estão agora menos pessimistas.

No que diz respeito à confiança dos empresários a situação é distinta. O indicador de clima económico estabilizou em Julho no valor mais elevado desde Setembro de 2008, permanecendo nos 0,1 pontos.

No mês de Julho observou-se uma recuperação dos indicadores de confiança relativos à indústria transformadora, aos serviços e à construção e obras públicas, apenas ligeira nos dois primeiros casos, e uma deterioração do referente ao comércio.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=437249

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