Em muitos casos os preços podem mesmo duplicar.
A descida anunciada de 6% no preço dos medicamentos, já em Outubro, é acompanhada de uma descida na comparticipação do Estado. Alguns medicamentos, como é o caso dos antiácidos ou dos anti-inflamatórios, vêem a comparticipação reduzida em 32 pontos percentuais (de 69% para 37%). Conclusão: a descida do preço não compensa a quebra na comparticipação e o doente vai ter de pagar mais pelos medicamentos. Na maior parte dos casos, a factura poderá mesmo duplicar.
Segundo contas da indústria farmacêutica, a que o Diário Económico teve acesso, de nove mil embalagens que hoje são comparticipadas mais de seis mil vão ficar mais caras.
Também a comparticipação de remédios a 100% aos pensionistas mais pobres desce para 90% nos remédios do escalão A (que inclui medicamentos para as doenças crónicas, como a hipertensão ou insuficiência cardíaca) e para 95% nos medicamentos dos restantes escalões.
http://economico.sapo.pt/noticias/seis-mil-remedios-ficam-mais-caros-em-outubro_99582.html
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