"Esta nova alteração irá ter consequências graves", sublinhou a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila
A Frente Comum condenou hoje a intenção do Governo em facilitar a mobilidade interna dos funcionários da Administração Pública, dizendo que se trata de "mais uma restrição" aos direitos dos trabalhadores.
"Está-se a restringir os direitos dos trabalhadores. Esta nova alteração irá ter consequências graves", sublinhou a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, acrescentando: "Com este Governo, é sempre a perder".
Em causa estão um conjunto de alterações que o Governo socialista tenciona introduzir na legislação referente à mobilidade especial dos funcionários públicos que, segundo a imprensa diária de hoje, irá facilitar as transferências internas dos trabalhadores.
Entre as propostas apresentadas aos sindicatos estarão inscritas a situação laboral do cônjuge, a localização da escola dos descendentes ou problemas de saúde como os argumentos que poderão ser invocados pelo trabalhador para rejeitar a mobilidade especial.
"Temos hoje uma reunião com o Governo, na qual iremos questionar sobre os motivos para se estar a fazer isto", adiantou Ana Avoila, dizendo ainda não ter recebido o documento enviado pelo Executivo.
A coordenadora da Frente Comum disse ainda, que durante o dia de hoje, a Frente Comum deverá aprovar uma resolução, que deverá incluir um ponto referente a esta questão.
"Qualquer dia os trabalhadores não têm nada", concluiu a responsável.
A Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), por seu lado, escusou-se a comentar a proposta do Governo, com o respectivo presidente, Nobre dos Santos, a dizer que o Executivo está a "expressar os seus pontos de vista".
O documento está já a ser analisado, segundo o responsável, que sublinhou que o importante é "salvaguardar os direitos, liberdades e garantias" dos trabalhadores.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1668193
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