O anúncio feito ontem aconteceu no mesmo dia em que Junho de 2009 foi considerado oficialmente como o último mês da maior recessão sentida pelo país desde 1930.
Os Estados Unidos da América não vão enfrentar uma nova recessão mas o desemprego vai permanecer alto, o que fará com que a recuperação seja lenta.
A opinião é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) expressa na sua avaliação sobre a saúde financeira da maior economia do mundo.
Escapando a uma recessão em W (dois pontos recessivos intervalados por um período de expansão), a nação liderada por Barak Obama deverá conseguir expandir-se em 2,6% tanto em 2010 como em 2011, sem que isso tenha algum impacto na taxa de desemprego, que se manterá perto dos dois dígitos, indica o “The Guardian”.
“Não vimos uma recuperação que seja forte o suficiente para pôr um fim ao desemprego”, adiantou o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría. “Está a tornar-se bastante claro que a economia caminha com um ritmo ligeiro, mas isso não é inconsistente com anteriores recuperações”, referiu.
Por isso, elogiou as medidas tomadas para estimular a economia, como a extensão dos subsídios de desemprego, a taxa de crédito para empresas que contratem trabalhadores e o anúncio de novas ajudas económicas por parte de Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal.
Também salientou pontos positivos na criação presidencial da Comissão Nacional para a Responsabilidade Orçamental e Reforma, que pretende propor medidas para atingir a consolidação orçamental. “Mesmo que as medidas sejam implementadas apenas no longo prazo, é certo que anunciá-las agora é um sinal importante”, anunciou o secretário-geral da entidade internacional.
O PIB norte-americano foi de 3,1% no segundo trimestre de 2010 em comparação com o período homólogo do ano anterior. No entanto, o valor continua 1,3% abaixo daquele que foi registado nos meses antes da recessão, no final de 2007.
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