A 8 de Outubro, os protestos contra as portagens nas Scut voltam a sair à rua, mas agora vão estender-se a todo o País, anunciou ontem o porta-voz dos vários movimentos de utentes.
"Não é um dado adquirido que haja cobrança de portagens no dia 15 de Outubro e por isso vamos voltar a sair à rua, em protesto", explicou ao DN José Ferreira, um dos rostos do Primeiro Encontro Nacional de Utentes das Scut, realizado ontem, em Matosinhos.
"O dia 8 de Outubro será uma jornada nacional de protesto, com buzinões, marchas lentas, protestos nas localidades e em parte das pseudo-alternativas apontadas. Mas caberá a cada um dos movimentos definir o que vai fazer", acrescentou José Ferreira. Um protesto que envolverá os utentes das Scut Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, cujas portagens deverão chegar já no próximo mês, mas também os da A25 (Aveiro-Vilar Formoso), A23 (Guarda-Torres Novas) e A24 (Viseu-Chaves). De fora do encontro de ontem ficaram apenas os utentes da A22, no Algarve, já que o movimento foi recentemente constituído, mas que também deverá aderir à "jornada de luta".
Os utentes lembram ainda que as Scut "não são responsáveis pelo buraco orçamental da Estradas de Portugal", face ao retorno financeiro que geram. "O facto de haver estas auto-estradas sem custos permitiu desenvolvimento e gerou acréscimo de receita fiscal, pelo que as Scut são auto-sustentáveis. Há estudos que o comprovam", remata José Ferreira. Nesta posição conjunta, de seis das sete Scut a portajar, ficou ainda a garantia de "total oposição à introdução de portagens em qualquer parte do País", tendo em conta a inexistência de alternativas e os reduzidos indicadores socioeconómicos destas regiões.
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