A UE vai pedir a correcção das contas até 2012. Mas, antes, haverá nova factura de mil milhões dos submarinos. São 0,6 pontos a mais no défice.
A compra de dois submarinos contratada em 2004 vai complicar ainda mais as contas do défice português, que já está quase no dobro do limite permitido por Bruxelas. Além do impacto da crise, o governo que vencer as próximas legislativas terá de contar com um défice orçamental 0,3 pontos percentuais mais alto por causa destes investimentos na Defesa. E a Comissão Europeia garantiu ontem ao Diário Económico que as regras de contabilização destas despesas "não serão mais flexíveis", nem em tempo de crise.
As regras da Comissão Europeia são claras: os gastos em equipamento militar, independentemente do modelo de financiamento escolhido pelos Governos, devem ser inscritos como despesa no ano em que são colocados à disposição dos Governos.
Económico - 18.08.09
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