Sem as ilhas, o Algarve é a região do país que contabiliza menos desempregados: 17 063 pessoas no final de Julho. Ainda assim, regista o dobro dos de-sempregados que em igual mês do ano passado. Durante o mês inscreveram--se quase três mil pessoas nos centros de emprego, das quais mais de metade em resultado de fim do trabalho não permanente. 401 pessoas alegaram despedimento.
A região contava em Julho com quase 21 mil desempregados, mais 21,5% do que em igual período de 2008 e 11,5% face ao mês anterior. Durante o mês em foco, 3928 pessoas inscreveram-se nas delegações do IEFP, 10% das quais alegando despedimento. O fim do trabalho não permanente - nomeadamente o sazonal - levou mais de duas mil pessoas a solicitar ajuda nos centros de emprego.
Estavam contabilizados, no final de Julho, 147,4 mil desempregados em Lisboa e Vale do Tejo, mais 28,7% do que em igual período do ano passado. Durante o mês foram inscritas 19 333 pessoas nos centros de emprego. A precaridade e os despedimentos - este último factor ao ritmo de cem pessoas por dia - são os principais motivos que levam à solicitação de subsídios de desemprego.
Nesta zona estavam, em Julho, registados mais de 71,5 mil desempregados, mais 15 mil do que em igual período de 2008. O desemprego cresceu apenas 0,5% face a Junho, - quando a média nacional acusa um acréscimo de 1,5% - mas durante o mês inscreveram-se 9478 novos desempregados, sendo a precaridade no trabalho o factor determinante para o aumento do desemprego.
Com 223 mil desempregados, 22,4 mil dos quais se inscreveram ao longo de Julho, é nesta região do país que se registam mais despedimentos. Foram despedidas 4565 pessoas, mais 6,8% que em igual mês de 2008. Mas é a precaridade - fim do trabalho não permanente - que leva mais trabalhadores a entrar nas listas do desemprego: 7248 pessoas, um acréscimo de 33,2% face a igual mês de 2008.
D.N. - 18.08.09
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