No caso dos Estados Unidos, a contaminação do papel-moeda é ainda maior em grandes cidades como Baltimore, Boston e Detroit, além da capital federal, onde foram identificados vestígios da droga em 95 por cento das notas em circulação.
De acordo com os cientistas da Universidade de Massachusetts, os resultados do seu estudo sugerem o consumo generalizado de cocaína, que pode estar a aumentar em algumas zonas.
O estudo refere que os investigadores analisaram notas procedentes de mais de 30 cidades dos Estados Unidos, Canadá, Brasil, China e Japão e encontraram «provas alarmantes» do consumo de cocaína em muitas áreas.
Os níveis mais elevados foram registados nos Estados Unidos e no Canadá, com um nível de contaminação nas notas de entre 85 e 90 por cento. Já níveis muito mais baixos, de entre 12 e 20 por cento, foram detectados na China e no Japão.
Segundo Yuegang Zuo, que dirigiu o estudo, a elevada percentagem de dinheiro com vestígios de droga nos Estados Unidos representa um aumento de quase 20 por cento comparado com uma investigação similar realizada há dois anos.
Apesar da alta percentagem de contaminação, o responsável do estudo sublinha que a quantidade de droga encontrada nas notas é tão reduzida que não existe perigo para a saúde ou risco de problemas legais para quem se encontrar na posse desse dinheiro.
TSF - 17.08.09
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