Os trabalhadores da EMEL voltam a cumprir um dia de greve na quarta-feira para reivindicar a resolução de vários problemas que os afectam, entre eles a conclusão do processo de negociação do Acordo de Empresa (AE).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), os funcionários da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) vão sair à rua para reivindicar, além da conclusão das negociações do AE, uma "maior segurança para os trabalhadores da fiscalização" e o "cumprimento das regras de higiene, segurança e saúde de trabalho".
"É uma vergonha que nem a administração da EMEL nem a Câmara Municipal de Lisboa tenham contactado a comissão sindical do CESP no sentido de retomar as negociações do Acordo de Empresa com vista à sua rápida conclusão! Não aceitamos o argumento da proximidade das eleições como factor impeditivo para negociar! A CML até devia empenhar-se em concluir este processo!", sustenta a estrutura sindical, em comunicado.
O sindicato denuncia que continuam a acontecer as agressões aos trabalhadores no desempenho das suas funções sem a empresa fazer nada para alterar estas situações e que "as condições de higiene, segurança e saúde nas instalações da EMEL continuam execráveis, com a agravante de terem entrado mais 30 fiscais na empresa, tornando as instalações ainda mais desadequadas".
A estrutura sindical alega ainda que "a indiferença dos administradores da EMEL e do presidente da Câmara Municipal de Lisboa é gritante" e acusa-os de ignorar os problemas dos trabalhadores.
"No próximo dia 15 vamos fazer greve e continuar a denunciar publicamente todos estes atropelos e abusos que temos sido alvo ao longo dos anos", garante o CESP.
Os trabalhadores da EMEL cumpriram um dia de greve a 26 de Maio passado a reivindicar a resolução dos problemas.
J.N. - 14.07.09
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