Segundo um comunicado daquele organismo do Ministério da Justiça, "a greve está a decorrer com normalidade, sem alterações da ordem e disciplina dos estabelecimentos prisionais" e os serviços mínimos estão a ser assegurados, como foi acordado entre o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e a DGSP.
Segundo os dados da direcção-geral, regista-se uma taxa de adesão que ronda os 91 por cento e um quarto dos 48 estabelecimentos prisionais regista uma adesão de 100 por cento.
"A DGSP lamenta eventuais transtornos que possam vir a ser causados à população reclusa e familiares, por não ser possível assegurar todas as actividades que habitualmente têm lugar", pode ler-se no mesmo comunicado.
Os guardas prisionais começaram hoje às 8:00 um segundo período de três dias de greve, depois de ter falhado segunda-feira uma tentativa de acordo com o governo sobre um regime de aposentação mais favorável.
A aposentação aos 60 anos, um estatuto profissional digno e uma remuneração ajustada são algumas das reivindicações dos 4 200 guardas prisionais efectivos, que já tinham feito greve por três dias, entre 06 e 09 de Julho.
Tal como no anterior período de greve, não haverá saídas dos estabelecimentos, excepto em casos de saúde ou emergência "ou que envolvam os direitos dos reclusos", não havendo igualmente visitas, disse à Lusa Jorge Alves, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).
O primeiro período de greve teve uma adesão de 95 por cento, segundo o sindicato, enquanto a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) apontava para 90 por cento, salientando que não houve "alterações da ordem e disciplina" nos 48 estabelecimentos prisionais existentes no país.
Destak.pt - 17.07.09
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