"Ainda precisamos que a tutela faça sugestões em relação ao contrato e às condições de trabalho", afirmou Carlo Godinho, da CT.
"Muito embora", acrescentou, "nos pareça que o Ministério da Defesa está a tomar consiência de que o processo foi mal conduzido".
Carlos Godinho explicou que os trabalhadores do arsenal do alfeite se reuniram esta manhã em plenário para discutir o resultado da reunião do Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas (STEFFAS)com o secretário de estado da Defesa, João Mira Gomes, esta terça-feira.
"Em questão estava um decreto de lei da extinção do Arsenal, em que, na prática, os trabalhadores perdiam o seu vínculo público. Ao passarem para a mobilidade especial do Estado, podiam, se o Estado entendesse, ser despedidos ao fim de um ano", disse.
Carlos Godinhou afirmou que os trabalhadores já receberam a informação de que o secretário de Estado se compromete a salvaguardar essa questão.
A comissão de trabalhadores disse ainda à Lusa que a administração do Arsenal SA adiou a data limite para a assinatura dos contratos, que era hoje, até sexta-feira.
Os trabalhadores do Arsenal do Alfeite, que passará, a 01 de Setembro, a Sociedade Anónima de capitais 100 por cento públicos, pretendem a manutenção de todos os postos de trabalho, a inclusão dos direitos adquiridos nos novos contratos e a suspensão do prazo de resposta que a SA deu aos trabalhadores que já receberam contrato para integrarem a nova empresa.
Destak.pt - 22.07.09
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