A Toyota Salvador Caetano de Ovar volta hoje a parar a produção, uma paragem que se vai manter até à próxima quinta-feira, e que totaliza os 12 dias de paragem no mês de Abril.
Segundo a administração da empresa, "a medida visa reajustar a produção na sequência das quebras registadas nas encomendas".
A paragem vai afectar o modelo Dyna, cuja produção já tinha diminuído 67 por cento no mês de Março, bem como dos autocarros Opitmo e Cobus, com uma redução na produção a atingir os 43 por cento.
Durante o período do lay-off os trabalhadores deverão frequentar acções de formação técnica, enquanto os departamentos administrativos e comerciais continuam a trabalhar normalmente.
Oliva em lay-off a partir de Maio
A administração da Fundição Oliva, que já foi uma das empresas emblemáticas de São João da Madeira, anunciou à Comissão de Trabalhadores a paragem na produção a partir de Maio, justificando a decisão com a falta de encomendas.
"Na passada sexta-feira fomos convocados de emergência pela administração para que no dessem a fatídica notícia", afirmou David Soares, da Comissão de Trabalhadores da Oliva, à RTP, acrescentando que este lay-off vai atingir "entre 150 e 170 trabalhadores".
Os cerca de 200 funcionários que trabalham na Oliva ainda não receberam os subsídios de Natal nem o bónus de desempenho do ano passado.
A empresa, que comemorou em 2000 o 75.º aniversário, já empregou mais de 1300 trabalhadores, dedica-se à indústria da fundição, e foi da fábrica em São João da Madeira que saíram as famosas máquinas de costura Oliva.
Cifial em lay-off parcial
Uma das maiores empresas de ferragens e torneiras no país, a Cifial, vai entrar em processo de lay-off parcial. A administração da empresa, propriedade de Ludgero Marques, ex-presidente da Associação Empresarial Portuguesa (AEP), justifica a paragem na produção com a quebra de encomendas. A Cifial já fez saber que não pretende efectuar qualquer despedimento.
Durante o período em que a produção vai estar parada 190, dos 370 trabalhadores da fábrica instalada em Rio Meão, Santa Maria da Feira, vão receber formação profissional durante quatro tardes por semana nos próximos três meses.
A empresa apresentou uma candidatura ao Programa de Qualificação e Emprego com o objectivo de concretizar essa medida. Os trabalhadores vão receber formação nas áreas de Higiene e Segurança no Trabalho, Ambiente, Qualidade e reavaliação de competências.
Em comunicado a Cifial garante que "se trata de uma solução para preservar os postos de trabalho" e deixa a garantia que "durante os próximos três meses os operários continuam a estar na empresa com o mesmo horário e a receber os seus salários a 100 por cento".
RTP - 20.04.09
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