O desempenho da economia britânica entre Janeiro e Março deste ano esteve bastante abaixo do que era esperado pelos analistas. Apontavam no máximo para uma queda de 1,5 por cento em comparação com o último trimestre de 2008 e para a redução de 3,8 por cento em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
O PIB britânico está em queda pelo terceiro trimestre consecutivo, após um crescimento negativo de 0,7 por cento no terceiro trimestre de 2008 e de menos 1,6 por cento no seguinte.
Os resultados divulgados pelo gabinete de estatísticas britânico são consequência do acentuar do desempenho negativo nos serviços e na indústria. No primeiro trimestre deste ano, os serviços - três quartos do PIB - registaram uma descida de 1,2 por cento, em comparação com 0,8 por cento no último trimestre de 2008. Os resultados da indústria para os primeiros três meses de 2009 sofreram uma queda de 5,5 por centro, perante os 4,5 por cento do trimestre anterior.
Os analistas dizem agora que o ministro das Finanças terá de rever as suas previsões. Alistair Darling disse esta semana esperar que os primeiros sinais de recuperação se registem no final deste ano.
O IHS Global Insight referiu que só no segundo trimestre de 2010 se deverão registar sinais de crescimento e admitem que o Banco de Inglaterra injecte mais dinheiro no seu programa de apoio económico.
Mais de quatro milhões de espanhóis no desemprego
O desemprego em Espanha afecta mais de quatro milhões de pessoas, de acordo com os dados da mais recente Análise de População Activa do Instituto Nacional de Estatística. A taxa de desemprego aumentou 3,45 por cento, que representam as 803 mil pessoas que perderam o seu posto de trabalho nos primeiros três meses de 2009.
Este foi o pior período "em termos de queda do emprego", garante a ministra espanhola da Economia. Elena Salgado considerou que os números são "piores do que o esperado" e interpretou-os como sinal da "gravidade e profundidade" da crise.
A subida da taxa de desemprego em Espanha para 17,36 por cento representa a mais forte perda de emprego em três décadas, para a qual contribuiu o encerramento de 88 500 Pequenas e Médias Empresas (PME), segundo dados ontem avançado pela confederação patronal CEPYME.
Mais de um milhão de famílias tem todos os seus membros em situação de desemprego, o dobro das famílias que assim se encontravam em termos homólogos.
As Canárias, Andaluzia, Extremadura e Melilla são as regiões espanholas com níveis mais elevados de desemprego, que aumentou em todas as províncias. O País Basco era a região com menos desempregados no final de Março.
RTP - 24.04.09
Sem comentários:
Enviar um comentário