À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.

09/06/2010

Despedimentos e repressão

No Porto, os vigilantes aeroportuários da Prosegur cumpriram uma concentração, na noite de dia 1, no terminal de partidas do aeroporto, contra a extinção de cerca de 160 postos de trabalho, ocorrida à meia-noite daquele dia. Na mesma tarde, os trabalhadores foram informados de que iam ser notificados da sua dispensa, continuando a receber apenas o salário-base e sem saberem onde serão futuramente colocados, informou à Lusa a delegada sindical no aeroporto, Dulce Teixeira.
Nos Açores, a mesma empresa privada de segurança despediu, na Ilha das Flores, um destacado activista e dirigente sindical, militante do PCP (ver página 11).
Na Petrogal, a Comissão Sindical Negociadora da Fiequimetal/CGTP-IN (CSN) apelou à continuação da luta pela melhoria dos salários reais e contra «o terrorismo psicológico da administração».
Num comunicado de dia 31, revelou que a administração da Petrogal efectuou descontos nos vencimentos dos aderentes à greve, cumprida no mês passado, «superiores aos períodos efectivos da paralisação». Afirmando tratar-se de «uma acção ilegal, integrada na estratégia terrorista da administração», que visa «criar um clima intimidatório que impeça os trabalhadores de exercerem plenamente os seus direitos», a CSN considera prioritária a continuação da «luta firme no terreno», articulada com a acção jurídica, lembrando que já instaurou um processo-crime contra o director de recursos humanos da Petrogal, e marcou reuniões e plenários, para este mês.

http://www.avante.pt/noticia.asp?id=33905&area=4

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