Numa reunião entre os trabalhadores e o Sindicato de Hotelaria da Madeira, foi decidido manter a exigência de que os trabalhadores, quando a nova unidade hoteleira for construída e estiver em funcionamento, sejam reintegrados mantendo as mesmas regalias que actualmente possuem.
A administração tinha contraposto com a promessa de que os trabalhadores apenas teriam direito de preferência e que a forma contratual seria a que estivesse em vigor no momento da abertura do novo hotel.
De acordo com Adolfo Freitas, dirigente sindical, os cerca de 50 dos 99 trabalhadores abrangidos por este despedimento colectivo e que ainda não assinaram as suas rescisões e respectivas indemnizações, vão aguardar até ao dia 15 deste mês uma resposta da administração.
"No dia 15, e conforme a resposta da SIET-Savoy, os trabalhadores decidirão então se irão encetar novas formas de luta, que podem passar por acções de rua e recurso aos tribunais, com a respectiva impugnação do despedimento colectivo", disse.
Este processo surgiu na sequência do projecto previsto pelo Grupo, encabeçado pelos empresários Horácio Roque e Joe Berardo, que visa demolir os hotéis do grupo situados na Avenida do Infante para, no seu lugar, erigir apenas um Savoy, maior, investimento que, calcula-se, orçará os 190 milhões de euros.
Destak.pt - 07.07.09
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