Os trabalhadores da IFM – Indústria de Fibras de Madeira/Platex – em Valbom, Tomar, regressaram ao trabalho depois de durante mais de uma semana terem impedido a entrada e saída de viaturas, como camiões já carregados, para entrega de mercadoria aos clientes e carros da empresa que desenvolvem actividade comercial, o que foi considerado pela administração uma “radicalização manifestamente desproporcionada”. Em causa estava a intenção da administração de declarar o lay-off e não pagar o salário de Abril.
Apesar de exemplar, esta luta só obteve meia vitória – os operários receberam os salários em atraso (depois de uma tentativa de divisão dos operários, em que só 65 receberem o salário por inteiro) mas não conseguiram evitar o lay-off, ficando os 200 trabalhadores a trabalhar 15 dias uns, 15 dias outros. Aos 26 que trabalham na portaria, refeitório e ETAR não foi aplicada a redução da jornada de trabalho.
O ministério recusou o empréstimo de 5 milhões de euros pedidos pela administração para viabilizar a Platex, argumentando que a solução passa pelo entendimento dos accionistas com os credores, entre os quais se encontram o BES e o Estado.
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