Mais uma ETT fecha portas. Desta vez tem como nome New Time, mas em comum com tantas outras, contrata trabalhadores precários ou simplesmente mal pagos para que trabalhem para o grupo Portugal Telecom por poucos direitos e nenhuma responsabilidade patronal. O abre e fecha de ETTs só beneficia as grandes empresas utilizadoras com milhões de euros de lucros. Neste caso, novamente, a PT Comunicações. Os Precários Inflexíveis responderam ao apelo dos trabalhadores e estiveram presentes na sua concentração à porta da empresa em Lisboa.
Da responsabilidade sobre a carreira contributiva dos trabalhadores, dos salários, dos subsídios devidos, e outros direitos e créditos essenciais, a PT nada sabe, nada quer saber. O mundo das ETTs é um instrumento que salvaguarda os grandes patrões, as grandes empresas, públicas e privadas, de (ir)responsabilidades sobre quem vive do seu trabalho.
Tal como no caso do Call-Center da PT em Coimbra, com a falência da CRH, este encerramento da New Time inclui um denominador comum como pano de fundo: um patrão escondido com rabo de fora, centenas de trabalhadores em dificuldades e responsabilidade por assumir do lado patronal.
A PT Comunicações, no entanto, pretende que os trabalhadores se mantenham ao serviço. Pois claro, porque são seus assalariados de facto e realizam trabalho necessário e efectivo. É por isso que defendemos a integração imediata dos trabalhadores no quadro da PT Comunicações.
A PT Comunicações, no entanto, pretende que os trabalhadores se mantenham ao serviço. Pois claro, porque são seus assalariados de facto e realizam trabalho necessário e efectivo. É por isso que defendemos a integração imediata dos trabalhadores no quadro da PT Comunicações.
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