Mais de 150 funcionários da REN estão hoje concentrados junto da sede da empresa, em Lisboa, para realizarem um plenário geral de trabalhadores contra o não cumprimento do acordo coletivo de trabalho comum à EDP e os cortes salariais.
"Pretendemos convocar um plenário geral de trabalhadores até às 13:00, estando a aguardar uma reposta da REN - Redes Energéticas Nacionais, que tarda", afirmou o dirigente sindical Franco Antunes, da Federação dos Sindicatos das Indústrias Elétricas (Fiequimetal), à Lusa.
"Em 30 anos, nunca assistimos a uma posição idêntica por parte empresa em relação aos trabalhadores da REN", acrescentou.
Segundo o sindicalista, a operadora que gere a rede elétrica nacional é "uma empresa sólida que distribui lucros, investe 500 milhões de euros por ano, reforçou os órgãos diretivos e a administração", pelo que, para Franco Antunes, não é "compreensível porque são sempre os trabalhadores a pagar a fatura da crise".
Os trabalhadores da REN defendem que seja aplicado o acordo coletivo que foi negociado em conjunto com a EDP, contestam a suspensão da progressão das carreiras, os cortes salariais e ainda uma possível redução do subsídio de natal.
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