Os sindicatos criticam a redução de dirigentes na Segurança Social sem uma “análise aprofundada” da reestruturação dos serviços e receiam que o principal motivo do Governo seja reduzir as despesas.
“Criam-se e extinguem-se lugares sem qualquer pensamento que sustente a reorganização. É assim que está a ser dirigida a nossa Administração, em que as decisões são tomadas em cima do joelho”, afirmou ao PÚBLICO Bettencourt Picanço, presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).
O responsável do STE receia que a extinção de mais de uma centena de cargos dirigentes possa levar a que em algumas situações “os trabalhadores sejam chamados a exercer cargos de coordenação de direcção sem serem remunerados como tal”.
Esta é também uma preocupação de Luís Pesca, dirigente da Frente Comum, que critica a redução de cargos dirigentes para depois se pedir aos funcionários que exerçam as mesmas funções sem serem reconhecidos por isso.
Além disso receiam que sejam as restrições orçamentais a ditar a “lógica” dos cortes” “Gostaríamos de saber se o que está por detrás da extinção de cargos dirigentes são as restrições orçamentais ou se os organismos têm vindo a perder valências, o que não nos parece ser o caso”, questiona Luís Pesca.
No caso do Instituto de Segurança Social, um dos que vai perder cerca de cem dirigentes, a Frente Comum já questionou a direcção, que justificou a reorganização dos cargos de chefia com a nova orgânica. Mas o sindicato receia que seja uma forma de “reduzir as despesas” e vai analisar as consequências nos serviços prestados.
O STE defende que mais do que extinguir ou criar cargos de topo deveriam assumir-se “de uma vez por todas” que os cargos de topo deveriam deixar de ser de confiança política.
O Ministério do Trabalho quer eliminar, para já, mais de uma centena de cargos dirigentes e “progressivamente” serão extintos “mais 70 cargos”, através da passagem para instituições particulares de solidariedade social de equipamentos administrados pelo Estado e da integração dos locais de atendimento de menor dimensão com outros serviços públicos, segundo o Jornal de Negócios de hoje.
O responsável do STE receia que a extinção de mais de uma centena de cargos dirigentes possa levar a que em algumas situações “os trabalhadores sejam chamados a exercer cargos de coordenação de direcção sem serem remunerados como tal”.
Esta é também uma preocupação de Luís Pesca, dirigente da Frente Comum, que critica a redução de cargos dirigentes para depois se pedir aos funcionários que exerçam as mesmas funções sem serem reconhecidos por isso.
Além disso receiam que sejam as restrições orçamentais a ditar a “lógica” dos cortes” “Gostaríamos de saber se o que está por detrás da extinção de cargos dirigentes são as restrições orçamentais ou se os organismos têm vindo a perder valências, o que não nos parece ser o caso”, questiona Luís Pesca.
No caso do Instituto de Segurança Social, um dos que vai perder cerca de cem dirigentes, a Frente Comum já questionou a direcção, que justificou a reorganização dos cargos de chefia com a nova orgânica. Mas o sindicato receia que seja uma forma de “reduzir as despesas” e vai analisar as consequências nos serviços prestados.
O STE defende que mais do que extinguir ou criar cargos de topo deveriam assumir-se “de uma vez por todas” que os cargos de topo deveriam deixar de ser de confiança política.
O Ministério do Trabalho quer eliminar, para já, mais de uma centena de cargos dirigentes e “progressivamente” serão extintos “mais 70 cargos”, através da passagem para instituições particulares de solidariedade social de equipamentos administrados pelo Estado e da integração dos locais de atendimento de menor dimensão com outros serviços públicos, segundo o Jornal de Negócios de hoje.
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