A Europa une-se na quarta-feira numa jornada de luta contra as medidas de austeridade adoptadas por vários países. Organizada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES), o protesto, sob o lema 'No to Austerity' (Não à austeridade), culminará com uma grande manifestação em Bruxelas, no mesmo dia em que decorre um encontro de ministros das Finanças europeus. Além da manifestação em Bruxelas, onde são esperados mais de 100 mil sindicalistas europeus, Portugal, Letónia, Lituânia, República Checa, Chipre, Sérvia, Roménia, Polónia e Irlanda organizarão acções de luta próprias. A CGTP já anunciou que está a preparar greves sectoriais e concentrações em Lisboa e Porto. Em Espanha, as duas maiores centrais sindicais convocaram uma greve geral para o mesmo dia, em protesto contra a reforma do mercado de trabalho que está a ser preparada pelo Governo. "Não podem ser apenas os trabalhadores a pagar a crise, enquanto aqueles que a provocaram estão de novo a enriquecer", lembram responsáveis do CES, que exigem dos governos "planos de recuperação que favoreçam o crescimento e a criação de emprego qualificado". Na UE há 23 milhões de desempregados e milhões de pessoas em situação precária.
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