A greve geral da Função Pública espanhola culminou na tarde desta terça-feira com centenas de trabalhadores a manifestarem-se no centro de Madrid contra os cortes salariais e as outras medidas de austeridade adoptadas pelo governo de José Luís Zapatero.
A paralisação foi convocada pelas principais centrais sindicais de Espanha, a CCOO e a UGT. Durante o dia houve guerra de números entre Governo e sindicatos. De um lado, estimativas governamentais apontavam para 16 por cento de adesão durante a madrugada, já os sindicatos apontavam para 80 por cento.
Os funcionários públicos estão descontentes com as medidas de combate à crise aprovadas no Parlamento espanhol no mês passado.
Em causa estão cortes de cinco por cento nos salários da função pública já a partir deste ano e congelamento a partir de 2011, bem como congelamento das pensões, fim do cheque-bebé, entre outros cortes em gastos públicos.
A greve geral paralisou a administração pública, escolas, hospitais, correios e aeroportos, deixando de fora os controladores de tráfego aéreo, a polícia e os transportes.
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1070209.html
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