Os cerca de 250 trabalhadores da Califa que iniciaram hoje uma greve para reclamar o pagamento do salário de Novembro já regressaram ao trabalho, informou fonte sindical.
A empresa têxtil de S. João da Madeira tinha prometido aos operários que na sexta-feira iria pagar o salário do mês de Novembro, o que não chegou a acontecer, disse à Lusa, Leonilde Capela, do Sindicato Têxtil de Aveiro.
Como a empresa não cumpriu com o prometido, os cerca de 250 trabalhadores, na esmagadora maioria mulheres, accionaram esta manhã o pré-aviso de greve.
Entretanto, segundo a sindicalista, a administração da Califa acabou por efectuar hoje o pagamento do salário e os funcionários decidiram retomar a produção da parte da tarde.
Leonilde Capela adiantou ainda que os funcionários admitem voltar a avançar com uma nova paragem, caso o subsídio de Natal não seja pago até ao dia 28.
“Os trabalhadores vão trabalhar só mais dois dias (22 e 23), e depois mete-se o Natal, e se até ao dia 28 não for pago o subsídio de Natal eles voltam a accionar o pré-aviso de greve”, afirmou a mesma responsável.
Nos últimos meses, os trabalhadores da Califa têm recorrido várias vezes à greve para reclamar o pagamento de salários em atraso.
Leonilde Capela diz que os trabalhadores “não podem continuar nesta instabilidade”. “Há uma ansiedade muito grande, porque os trabalhadores não sabem quando é que vão ter dinheiro para pagarem as suas coisas e pôr comida na mesa”, adiantou a sindicalista.
A empresa têxtil de S. João da Madeira passou a ser gerida após a insolvência por uma sociedade anónima formada com a banca, que chamou José Teixeira da Silva, o mesmo administrador antes da insolvência, a gerir temporariamente a empresa.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1414893
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