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02/11/2009

Índice de expectativa económica desce sete pontos

O índice de expectativa económica dos portugueses em relação à evolução da economia nos próximos 12 meses desceu sete pontos percentuais em relação a Setembro. Mesmo assim, o Barómetro TSF/Económico mostra que a confiança dos portugueses é maior que há um ano.

O índice de expectativa económica em relação à evolução da economia no próximo ano desceu sete pontos para os 47 pontos em Outubro, revela o Barómetro TSF/Económico.

Apesar disto, este índice está bastante acima dos 27 pontos registados há um ano quando a confiança sobre a expectativa era bem menor.

Em Outubro, 40 por cento dos inquiridos considerou que a situação económica pessoal estará igual dentro de 12 meses, 28 por cento acredita que estará pior, ao passo que 23,5 por cento pensa que estará melhor.

Este barómetro permite ainda concluir que o optimismo diminuiu com idade, com 35 por cento dos inquiridos entre os 18 e os 34 anos a acreditarem que estarão melhor daqui a um ano.

O Grande Porto é a zona de Portugal em que existe a maior convicção de que as coisas não vão mudar (47 por cento), ao passo que a Grande Lisboa é a área onde há maior optismo (29 por cento).

Os votantes do PS são mais optimistas que os do PSD, com 29 por cento a acreditarem em melhoras contra 18 por cento entre os sociais-democratas.

Quando a pergunta foi relativa à situação económica do país dentro de um ano, 36,7 por cento disse que o país estará pior, 25 por cento acredita que tudo estará igual enquanto que 30 por cento acredita numa melhoria.

Aqui 40 por cento dos inquiridos mais jovens acreditam numa melhoria, ao passo que 43,5 por cento dos inquiridos com mais de 55 anos acham que a economia vai piorar, num aspecto que os eleitores socialistas voltam a ser os mais optimistas.

Ficha técnica:

Esta sondagem da Marktest para a TSF e Diário Económico foi feita entre 20 e 24 de Outubro com o objectivo de conhecer as expectativas dos inquiridos sobre a evolução económica e envolveu cidadãos de Portugal continental com mais de 18 anos habitantes em residências com telefone fixo.

A amostra incluiu 806 inquiridos, tendo sido feitas 160 entrevistas na Grande Lisboa, 89 Grande Porto, 132 no Litoral Centro, 157 Litoral Norte, 177 Interior Norte e 91 Sul. O intervalo de confiança é de 95 por cento e a margem de erro de 3,45 por cen

TSF - 01.11.09

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