O emprego na União Europeia (UE27) e na zona euro tem diminuído desde o segundo trimestre de 2008, devido à crise económica e financeira, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, e Portugal não escapa à regra.
Entre os segundos trimestres de 2008 e 2009, o número de pessoas com um emprego na UE diminuiu 1,9 por cento, para 222,7 milhões, e na zona euro 1,8 por cento, para 145,5 milhões, segundo o gabinete de estatísticas das Comunidades Europeias.
Em Portugal, no mesmo período, o emprego caiu 2,7 por cento, para 5,027 milhões de postos de trabalho.
As estatísticas mostram também que as pessoas mais qualificadas são as que têm mais facilidade em arranjar emprego, tendo o seu nível de emprego aumentado (3,0 por cento na UE27 e 1,6 nos 16 países da zona euro) entre o segundo trimestre de 2008 e o segundo trimestre deste ano.
Já para as pessoas com baixa formação (no máximo um ensino básico de nove anos) o emprego diminuiu 4,9 por cento na UE27 e 5,4 por cento na ZE16.
Para as pessoas com nível médio de formação (ensino secundário e pós-secundário não universitário) a taxa de emprego caiu 2,6 por cento na UE27 e 1,6 por cento na ZE16.
Em Portugal, o Eurostat indica que entre o segundo trimestre de 2008 e o segundo trimestre deste ano o emprego diminuiu 6,3 por cento para os menos qualificados, aumentou 6,2 por cento para as pessoas com qualificação média e cresceu 4,1 por cento para quem tem curso superior.
Público.pt - 05.11.09
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