A adesão à greve dos trabalhadores da assistência em terra nos aeroportos teve uma adesão de 100 por cento no primeiro turno no Aeroporto de Lisboa, disse à Lusa fonte do Sindicato dos Técnicos de Handling e Aeroportos (STHA).
O STHA, e os sindicatos dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (SITAVA) e das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), além dos sindicatos Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) e dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) estão em greve hoje e amanhã.
André Teives, do STHA, disse à Lusa que a adesão no primeiro turno no aeroporto de Lisboa foi de cem por cento, “como era esperado”, desconhecendo para já as consequências da paralisação para os passageiros.
“Desta vez não vamos falar muito de voos cancelados e passageiros afectados, porque assim parece que estamos contra eles, o que não é o caso”, explicou o sindicalista.
TAP acusada de contratar empresa concorrente
André Teives reiterou ainda a acusação de que a TAP contratou a “maior empresa concorrente [da Groundforce], a Portway”, para realizar as tarefas dos trabalhadores em greve.
“Temos fotografias da empresa a operar hoje no Funchal”, afirmou o sindicalista, adiantando que estão também no Porto e em Lisboa.
André Teives considera que a TAP cometeu uma “ilegalidade gravíssima” ao contratar a Portway, tendo já apresentado queixa.
Os sindicatos apontam a garantia dos postos de trabalho na Groundforce (empresa de handling), o desvio da manutenção dos aviões da TAP para o Brasil, a falta de revisão salarial, que não é efectuada desde 2007, e o não cumprimento de acordos anteriormente estabelecidos como os principais motivos para a greve.
Publico.pt - 28.08.09
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