O Expediente de Regulação de Emprego (ERE) - formato usado em Espanha em situações como esta - vigoraria durante 78 dias e responde ao que a empresa diz ser uma queda nas vendas.
A avançar, o ERE segue-se ao despedimento colectivo de 698 pessoas em Julho, no âmbito de um processo de reestruturação que a empresa tem em curso. Neste caso, a Nissan explica que a queda das vendas obrigou a um ajuste de produção, das 135 mil unidades fabricadas em 2008 para apenas 50 mil este ano.
Os sindicatos já emitiram comunicados considerando que o novo ERE temporal é "desnecessário e injustificado", prometendo uma "oposição frontal" à iniciativa que dizem ter ficado excluído do acordo com os trabalhadores assinado em Fevereiro de 2009.
Os porta-vozes da empresa rejeitam, no entanto, estes argumentos, afirmando que esse acordo deixava antever um volume de trabalho inferior ao do passado e que, como tal, seriam necessárias medidas de ajuste na força laboral.
D.D. - 26.08.09
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