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17/03/2009

Operários da Equitâmega temem despedimento se autarquia do Marco não saldar dívida

Cerca de três dezenas de operários de uma construtora do Marco de Canaveses manifestaram-se hoje, frente à Câmara Municipal, reivindicando o pagamento de uma alegada dívida de 2005 à empresa no valor de 250 mil euros.

Os trabalhadores da empresa Equitâmega, que construiu o pavilhão desportivo de Favões, ainda na vigência da anterior gestão de Avelino Ferreira Torres, afirmam que têm salários em atraso e que temem que a empresa os venha a despedir devido às dificuldades financeiras provocadas pela dívida.

A Equitâmega exige o pagamento de uma dívida de aproximadamente 250 mil euros, acrescidos de juros.

José Coutinho, administrador da empresa, afirmou que apesar das reuniões entre a firma e a autarquia, esta se tem negado a pagar a dívida ou sequer a estabelecer um plano de pagamentos".

"Reivindicamos apenas o que é nosso e só pretendemos evitar o encerramento da empresa e o consequente despedimento de dezenas de trabalhadores", acrescentou o administrador da Equitâmega.

Os operários desmobilizaram no final da manhã mas deixaram na praça frente à câmara municipal alguns cartazes com as exigências de pagamento ao presidente da Câmara e ao vereador da área financeira, Manuel Moreira e Bento Marinho respectivamente.

Fonte da autarquia marcuense disse esta tarde que o presidente vai receber representantes da empresa e dos trabalhadores, mas sublinhou que o pagamento da dívida está dependente das negociações com o Governo para integrar esta e outras dívidas herdadas do mandato anterior no contrato de reequilíbrio financeiro celebrado em 2004.

O montante das dívidas não tituladas contraídas na anterior gestão da autarquia do Marco de Canaveses é da ordem dos cinco milhões de euros, segundo informação prestada recentemente à Assembleia Municipal pelo actual presidente da câmara, Manuel Moreira.
Oje.pt - 17.03.09

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