Os trabalhadores da CP decidiram retomar as greves, depois de terem suspendido as paralisações, no dia 21 de Abril. A decisão foi tomada em reacção à ausência de luz verde por parte das Finanças a um acordo estabelecido com a empresa.
| foto Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens |
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Na reunião efectuada esta quinta-feira entre o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) com a Administração da CP, esta informou que apesar de ter enviado um oficio ao Ministério das Finanças na passada segunda-feira, ainda não obteve resposta sobre o acordo firmado com os sindicatos.
Há um estudo que demonstra que a aplicação das regras do acordo de empresa são mais favoráveis para as contas da CP, o que vai de encontro à posição assumida pelo Ministério das Finanças no passado dia 30 de Abril, quando esclareceu que "a aplicação de algumas das regras previstas no acordo de empresa poderá ter lugar se mais favorável para as contas da empresa".
No entanto, perante o estudo da CP, o Ministério está a adiar a resposta, numa posição que "só agrava a revolta dos trabalhadores e potencia a existência de novos conflitos na empresa, que o Sindicato não deseja, mas também não teme e por isso, vão ser retomadas as lutas", refere o SNTSF em comunicado.
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