A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) considera inaceitável a governação económica que está a atacar a Europa Social e os benefícios sociais em Portugal, na Grécia e na Irlanda.
“Não podemos aceitar que as nossas práticas sejam atropeladas desta maneira”, diz a CES no documento de Estratégia e Acção para os próximos quatro anos, que será discutido a partir de hoje no seu 12.ºcongresso, em Atenas.
A CES defende que as novas regras de governação económica e as alterações ao Tratado não devem ser entendidas pelos líderes da Europa como um assunto técnico e alerta para o risco de uma crise política, a par da crise económica, dado que o descontentamento social está a aumentar na sequência da imposição das medidas de austeridade.
“As greves e as manifestações estão a aumentar tanto em termos de frequência como de intensidade. As pessoas estão indignadas com os prémios recebidos pelos executivos da banca e outros gestores de topo quando a maioria dos cidadãos está sujeita à austeridade”, diz o documento estratégico.
Segundo a CES, esta situação está a ter reflexos políticos, com os partidos nacionalistas a ganharem força.
No mesmo documento é feito uma descrição da crise financeira, económica e social que afecta a Europa e a CES acusa a União Europeia de responder ao pedido de resgate financeiro de Portugal, Grécia e Irlanda como “um médico medieval que sangra o paciente em vez de o ajudar genuinamente a recuperar”.
“Os resgates financeiros de Portugal, Grécia e Irlanda resultaram em pressões da União Europeia sobre estes países para que cortem nos salários e pensões e aumentem a flexibilidade do mercado laboral (enfraquecendo a contratação colectiva e a legislação laboral)”, diz a Confederação.
A CES defende que o movimento sindical europeu deve resistir a esta situação e aproveitar a crise para se fortalecer, nomeadamente conseguindo novos filiados e apoiantes, sobretudo jovens.
Cerca de 1000 sindicalistas europeus, entre os quais Carvalho da Silva e João Proença, discutem entre hoje e quinta-feira, no 12.º congresso da Confederação Europeia de Sindicatos, a estratégia e a actuação a desenvolver pelo movimento sindical europeu nos próximos quatro anos.
Sob o lema “Mobilizar-se pela Europa Social”, os líderes das 83 organizações sindicais que integram a CES vão debater e aprovar a estratégia e o plano de acção para o movimento sindical europeu, que deverão dar prioridade è luta pelo emprego e pela justiça social.
Os sindicalistas europeus vão eleger no congresso o novo secretário-geral da CES que irá substituir o britânico John Monks.
Segundo fontes sindicais, está indicada para secretária geral Bernadette Ségol.
A CES defende que as novas regras de governação económica e as alterações ao Tratado não devem ser entendidas pelos líderes da Europa como um assunto técnico e alerta para o risco de uma crise política, a par da crise económica, dado que o descontentamento social está a aumentar na sequência da imposição das medidas de austeridade.
“As greves e as manifestações estão a aumentar tanto em termos de frequência como de intensidade. As pessoas estão indignadas com os prémios recebidos pelos executivos da banca e outros gestores de topo quando a maioria dos cidadãos está sujeita à austeridade”, diz o documento estratégico.
Segundo a CES, esta situação está a ter reflexos políticos, com os partidos nacionalistas a ganharem força.
No mesmo documento é feito uma descrição da crise financeira, económica e social que afecta a Europa e a CES acusa a União Europeia de responder ao pedido de resgate financeiro de Portugal, Grécia e Irlanda como “um médico medieval que sangra o paciente em vez de o ajudar genuinamente a recuperar”.
“Os resgates financeiros de Portugal, Grécia e Irlanda resultaram em pressões da União Europeia sobre estes países para que cortem nos salários e pensões e aumentem a flexibilidade do mercado laboral (enfraquecendo a contratação colectiva e a legislação laboral)”, diz a Confederação.
A CES defende que o movimento sindical europeu deve resistir a esta situação e aproveitar a crise para se fortalecer, nomeadamente conseguindo novos filiados e apoiantes, sobretudo jovens.
Cerca de 1000 sindicalistas europeus, entre os quais Carvalho da Silva e João Proença, discutem entre hoje e quinta-feira, no 12.º congresso da Confederação Europeia de Sindicatos, a estratégia e a actuação a desenvolver pelo movimento sindical europeu nos próximos quatro anos.
Sob o lema “Mobilizar-se pela Europa Social”, os líderes das 83 organizações sindicais que integram a CES vão debater e aprovar a estratégia e o plano de acção para o movimento sindical europeu, que deverão dar prioridade è luta pelo emprego e pela justiça social.
Os sindicalistas europeus vão eleger no congresso o novo secretário-geral da CES que irá substituir o britânico John Monks.
Segundo fontes sindicais, está indicada para secretária geral Bernadette Ségol.
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