Ana Machado
Uma chefe de serviços comerciais da agência Lusa e porta-voz da Comissão de Trabalhadores foi demitida de funções, após ter sido acusada pela chefia directa de “falta de confiança hierárquica e política”.
Ao que o PÚBLICO apurou, a trabalhadora em causa foi a porta-voz da Comissão de Trabalhadores da agência perante a comissão parlamentar de Ética e Cultura, onde foi abordada a sustentabilidade financeira da agência e é ainda membro efectivo daquela Comissão de Trabalhadores.
Após ter sido impedida de exercer as funções que lhe competiam, por comunicação directa do superior hierárquico na semana passada, tendo este invocado “falta de confiança hierárquica e política”, a trabalhadora apresentou queixa à Comissão de Trabalhadores – que ouviu o Presidente do Conselho de Administração, Afonso Camões, sobre o assunto.
Foi prometida à CT uma averiguação dos factos. Mas a trabalhadora acabou por ser informada esta segunda-feira de que estava demitida do cargo que preenchia há sete anos.
Ao PÚBLICO, o Presidente do Conselho de Administração Afonso Camões disse que lhe foi comunicada a situação pela chefia directa da trabalhadora, onde era referida “falta de confiança profissional e hierárquica”. “Tenho uma declaração da chefia onde é referida a falta de confiança profissional e hierárquica. E eu, perante a exposição, aceitei a demissão”. E confirmou também a reunião na passada sexta-feira com a Comissão de Trabalhadores, frisando que o processo de averiguações vai decorrer: “A averiguação dos factos ainda não foi concluída. Mas está a decorrer”.
Este é o segundo caso recente de demissões de funções de trabalhadores na Lusa, invocando falta de confiança para exercerem cargos de chefia. Em Abril uma editora da noite da agência foi demitida do cargo depois de ter recusado colocar em linha uma reacção do primeiro-ministro José Sócrates – transmitida por um assessor - a declarações do presidente do grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos. O Conselho de Redacção da Lusa condenou também essa demissão e avançou com uma queixa na ERC.
Após ter sido impedida de exercer as funções que lhe competiam, por comunicação directa do superior hierárquico na semana passada, tendo este invocado “falta de confiança hierárquica e política”, a trabalhadora apresentou queixa à Comissão de Trabalhadores – que ouviu o Presidente do Conselho de Administração, Afonso Camões, sobre o assunto.
Foi prometida à CT uma averiguação dos factos. Mas a trabalhadora acabou por ser informada esta segunda-feira de que estava demitida do cargo que preenchia há sete anos.
Ao PÚBLICO, o Presidente do Conselho de Administração Afonso Camões disse que lhe foi comunicada a situação pela chefia directa da trabalhadora, onde era referida “falta de confiança profissional e hierárquica”. “Tenho uma declaração da chefia onde é referida a falta de confiança profissional e hierárquica. E eu, perante a exposição, aceitei a demissão”. E confirmou também a reunião na passada sexta-feira com a Comissão de Trabalhadores, frisando que o processo de averiguações vai decorrer: “A averiguação dos factos ainda não foi concluída. Mas está a decorrer”.
Este é o segundo caso recente de demissões de funções de trabalhadores na Lusa, invocando falta de confiança para exercerem cargos de chefia. Em Abril uma editora da noite da agência foi demitida do cargo depois de ter recusado colocar em linha uma reacção do primeiro-ministro José Sócrates – transmitida por um assessor - a declarações do presidente do grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos. O Conselho de Redacção da Lusa condenou também essa demissão e avançou com uma queixa na ERC.
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