A população de Valpaços voltou a concentrar-se esta segunda-feira frente ao hospital e acabou por forçar a entrada na unidade hospitalar para falar com o provedor da Misericórdia o que levou à intervenção da GNR.
A manifestação contou com cerca de 500 pessoas que exigem a reabertura do Hospital de Valpaços, encerrado a um mês, e a reintegração dos seus 40 funcionários.
O hospital de Valpaços, gerido pela Santa Casa, encerrou por falta de acordo com a ARS Norte e os cerca de 40 trabalhadores foram "obrigados" a gozar os 22 dias úteis correspondentes às férias a que teriam direito.
As férias terminaram e os trabalhadores estão sem receber o vencimento de Janeiro e na "incerteza" quanto à sua situação profissional.
O provedor da Misericórdia, Eugénio Morais, em declarações à comunicação social reafirmou que "os trabalhadores são da Lusipaços e não da Santa Casa".
Acrescentou que "quem os mandou de férias foi a Lusipaços e não a Misericórdia".
O presidente da câmara de Valpaços, Francisco Tavares, disse às pessoas que tem garantias por parte da Administração Regional de Saúde (ARS) Norte de que o hospital vai reabrir com as mesmas valências, mas "ainda não temos datas".
Além disso, tranquilizou os trabalhadores adiantando que amanhã [terça-feira] vai reunir com o provedor da Misericórdia para garantir os seus postos de trabalho e resolver a sua situação profissional.
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