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30/12/2010

O Governo «abre portas ao “negócio da morte”»

O Governo «abre portas ao “negócio da morte”», acusou o STAL/CGTP-IN, reagindo à entrada em vigor do diploma que rege a actividade funerária (DL 109/2010, de 14 de Outubro). Esta fica «nas mãos da gula lucrativa dos privados», «garantindo mais um favor a empresas americanas». Numa nota de imprensa que divulgou dia 20, o sindicato aponta como real objectivo da nova lei «permitir a gestão e exploração privada de cemitérios, mediante concessão pública, e a gestão e exploração de capelas e centros funerários», o que «levará inevitavelmente ao controlo quase total deste serviço essencial por um punhado de grandes empresas multinacionais, e inevitavelmente, como o demonstram alguns dos casos já efectuados, ao aumento dos custos sobre a população, à degradação das obrigações de serviço público e à redução dos direitos dos trabalhadores». Reafirmando «a defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos e dos trabalhadores», o STAL «apela às autarquias para que se abstenham de desenvolver qualquer iniciativa tendente a concessionar estes serviços essenciais».

http://www.avante.pt/pt/1935/BrevesTrabalhadores/111992/

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