Profissionais das forças e serviços de segurança vão aprovar hoje uma moção que alerta o Governo para os problemas que as medidas de austeridade podem causar na segurança pública.
A moção, que será entregue ao primeiro ministro, vai ser aprovada num encontro nacional de dirigentes e delegados dos profissionais das forças e serviços de segurança a decorrer em Lisboa, numa iniciativa da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança.
“A moção pretende alertar o primeiro-ministro para as medidas de austeridade, que poderão pôr em causa a segurança dos cidadãos. Um Governo não pode deixar que isto aconteça”, disse à agência Lusa o secretário nacional da CCP, de que fazem parte os sindicatos e associações mais representativos do sector da segurança interna.
Paulo Rodrigues adiantou que “se não for alterado o que está previsto no Orçamento de Estado para os serviços e forças de segurança poderão surgir problemas já em 2011 na segurança pública do país".
Segundo o sindicalista, que também preside à Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), as consequências das medidas de austeridade são ao nível das condições sócio profissionais.
Mas as várias forças e serviços de segurança também serão afectados “porque têm profissionais menos motivados”, o que acaba “por gerar alguns conflitos internos”, sublinhou, sustentando que “em resultado será prejudicada e fragilizada a segurança dos cidadãos”, além de passar a existir “menos qualidade e menos capacidade de resposta”.
Paulo Rodrigues disse também que a CCP quer responsabilizar o primeiro-ministro, José Sócrates, por “aquilo que será a segurança pública nos próximos tempos caso não haja uma alteração das medidas previstas”.
Além da monção, que vai conter questões específicas de cada serviço e força de segurança, os profissionais do sector vão também exigir um encontro com José Sócrates antes da Cimeira da NATO, que se realiza a 19 e 20 de Novembro, em Lisboa.
Paulo Rodrigues afirmou ainda que “o Governo tem uma grande preocupação com a segurança” de grandes eventos, como o Euro 2004, visita do Papa e Cimeira da NATO, mas "desvaloriza toda a segurança dos cidadãos".
Contra o plano de austeridade, a CCP já decidiu participar na manifestação no sábado e assumir uma "postura mais preventiva do que repressiva" a 24 de Novembro, dia da greve geral.
Fazem parte da CCP a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF), Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) e Associação Sindical dos Funcionários da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASF-ASAE).
“A moção pretende alertar o primeiro-ministro para as medidas de austeridade, que poderão pôr em causa a segurança dos cidadãos. Um Governo não pode deixar que isto aconteça”, disse à agência Lusa o secretário nacional da CCP, de que fazem parte os sindicatos e associações mais representativos do sector da segurança interna.
Paulo Rodrigues adiantou que “se não for alterado o que está previsto no Orçamento de Estado para os serviços e forças de segurança poderão surgir problemas já em 2011 na segurança pública do país".
Segundo o sindicalista, que também preside à Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), as consequências das medidas de austeridade são ao nível das condições sócio profissionais.
Mas as várias forças e serviços de segurança também serão afectados “porque têm profissionais menos motivados”, o que acaba “por gerar alguns conflitos internos”, sublinhou, sustentando que “em resultado será prejudicada e fragilizada a segurança dos cidadãos”, além de passar a existir “menos qualidade e menos capacidade de resposta”.
Paulo Rodrigues disse também que a CCP quer responsabilizar o primeiro-ministro, José Sócrates, por “aquilo que será a segurança pública nos próximos tempos caso não haja uma alteração das medidas previstas”.
Além da monção, que vai conter questões específicas de cada serviço e força de segurança, os profissionais do sector vão também exigir um encontro com José Sócrates antes da Cimeira da NATO, que se realiza a 19 e 20 de Novembro, em Lisboa.
Paulo Rodrigues afirmou ainda que “o Governo tem uma grande preocupação com a segurança” de grandes eventos, como o Euro 2004, visita do Papa e Cimeira da NATO, mas "desvaloriza toda a segurança dos cidadãos".
Contra o plano de austeridade, a CCP já decidiu participar na manifestação no sábado e assumir uma "postura mais preventiva do que repressiva" a 24 de Novembro, dia da greve geral.
Fazem parte da CCP a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF), Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) e Associação Sindical dos Funcionários da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASF-ASAE).
Sem comentários:
Enviar um comentário