Cerca de duas centenas de activistas dos sindicatos afectos à Fiequimetal manifestam-se hoje junto ao Ministério da Economia, em Lisboa, contra o desinvestimento no tecido produtivo e medidas de austeridade.
"Temos solução, ao PEC dizemos não", "Viva a luta dos trabalhadores, viva a greve geral" e "A luta continua" são as palavras de ordem entoadas por todos os presentes, que tencionam ser recebidos esta tarde no Ministério da Economia.
São vários os sectores de actividade presentes no protesto, mas todos têm uma coisa em comum: hasteiam bandeiras vermelhas e faixas da CGTP.
Neste protesto foram vários os representantes sindicais que usaram a palavra em sinal de apelo aos talhadores para que adiram à greve geral de 24 de Novembro, com mais força e determinação do que aquela que hoje trouxeram.
Os representantes que intervieram criticaram todos o presidente da Confederação da Indústria Empresarial (CIP), António Saraiva, por defender politicas do Governo "de ataque aos salários".
Referiram ainda que, ao manifestar esta posição, António Saraiva representa "o interesses do grande capital".
A manifestação dos trabalhadores afectos à Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas (Fiequimetal) servirá ainda para denunciar a celebração de um contrato entre o Estado português e a empresa Almina.
O contrato, no valor de 137 milhões de euros, foi celebrado há cerca de dois anos, numa altura em que "a actividade extractiva está praticamente parada, prejudicando seriamente a economia nacional", acrescentou recentemente à Lusa Manuel Bravo, dirigente da Fiequimetal.
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