Em comunicado elaborado no seguimento de uma reunião da direcção nacional, a APG/GNR afirma que “as condições de serviço dos profissionais da GNR têm sido pautadas pela carência de equipamentos e meios essenciais ao desempenho da actividade policial”.
“Também a má gestão de recursos humanos tem conduzido a um progressivo enfraquecimento da componente operacional da Guarda”, acusa a associação.
A APG encara “de forma muito crítica” os “retrocessos que se têm sucedido no campo do diálogo institucional” e garante que o sentimento generalizado da GNR é de “profundo descontentamento e desmotivação”.
Entre as matérias que a APG/GNR assegura que “tem sido ignorada” está “o Regulamento Geral de Serviço e o Regulamento de Uniformes” da Guarda Nacional Republicana (GNR).
“As colocações e transferências encontram-se em atraso há mais de dois anos, interferindo gravemente com a vida pessoal e familiar de milhares de profissionais”, prossegue o comunicado.
Em relação ao pagamento dos gratificados, “da responsabilidade do Ministério da Administração Interna”, a associação afirma que este se encontra “por efectuar”, situação que diz não entender, “até porque deveria ser a tutela a primeira a dar o exemplo”.
A APG/GNR revelou ainda que está a alcançar “um tremendo êxito” uma recolha de assinaturas com vista à reposição dos direitos perdidos na assistência na doença.
“Este resultado é fruto da união e espírito solidário dos profissionais da Guarda e dos seus familiares que têm subscrito este documento”, lê-se no comunicado.
http://www.destak.pt/artigo/66071
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