Entrevistado no programa Discurso Directo, da TSF e Diário de Notícias (DN), o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, considerou que há em Portugal excesso de corrupção, sublinhando que este fenómeno abrange toda a sociedade.
«A sociedade portuguesa tem excesso de corrupção, compadrio, de promiscuidades, e não estão apenas no espaço do Governo», referiu.
Por isso, Carvalho da Silva entende que é tempo de moralizar a vida política de forma a resolver os problemas que o país atravessa.
«Um dos pressupostos fundamentais para serem encarados os problemas que o país tem, passa pela moralização da governação no plano geral, e não apenas da actividade do Governo», afirmou.
Quanto aos casos que envolvem o nome de José Sócrates, o secretário-geral da CGTP entende que «é uma coisa que o primeiro-ministro tem que resolver» porque é «uma herança de relações sociais que sistematicamente criam problemas» e para os quais «a Justiça mostra fragilidades para dar resposta».
Sobre os prazos de Bruxelas para reduzir o défice, Carvalho da Silva acredita que a Europa vai «acabar porque ter que alargar os prazos. Não sejamos anjinhos nisto, não façamos um espécie de papel de bom aluno, fazendo de conta que não sabemos a porrada que vamos levar», afirmou.
O secretário-geral da CGTP sublinha ainda que a greve-geral não se anuncia por antecipação, declarando que o que é preciso é «toda a unidade na acção, toda a mobilização, todo o desenvolvimento de capacidades de luta dos trabalhadores e do povo português para que as coisas mudem».
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1513195
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