Malta era o país da União Europeia no qual, em 2008, uma maior porção da população com idade entre os 25-64 anos não foi além do 3º ciclo do ensino básico (ISCED 2): 72,5%, valor ligeiramente superior ao de Portugal. O terceiro país que apresenta para este indicador um valor mais elevado é Espanha, embora bastante inferior ao resultado de Malta e Portugal. Em termos médios, o valor que este indicador assume nos países da UE-27 é de 28,5, enquanto na República Checa e na Lituânia fixa-se abaixo dos 10%. O Quadro 1 permite observar que a proporção da população com baixas qualificações nos países da UE aumenta nos grupos etários mais velhos. Em Portugal, mais de metade da população com idade entre os 25-34 anos tinha baixas qualificações. Na faixa etária dos 65 ou mais anos esse valor aumenta para os 93,6%. Veja-se que a diferença entre o valor que este indicador assume em todas as faixas etárias em Portugal se afasta claramente da média dos países da UE. No grupo etário dos 25-34 anos essa diferença é de 33,2 pontos percentuais; nos três grupos etários seguintes situa-se acima dos 45 pontos percentuais; e no grupo etários mais velho (65 anos ou mais), a diferença entre a proporção da população com baixas qualificações em Portugal e nos países da UE-27 é de 31,3 pontos percentuais. A proporção da população que não foi além do 3º ciclo do ensino básico (ISCED 2) diminuiu em Portugal, entre 1998 e 2008, 10,4 pontos percentuais (isto é, 12,7%). Em Espanha e na República Checa, nesse mesmo período, a diminuição foi de 16,5 pontos percentuais (25,2%) e de 5,3 pontos percentuais (36,8%), respectivamente. Entre 2000 e 2008, este indicador conheceu uma diminuição de 9,4 e 7,1 pontos percentuais em Malta e na UE-27 – o que equivale a um decréscimo do valor deste indicador de 11,5% e 19,9%, respectivamente.
À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.
12/03/2010
População que concluiu no máximo o 3º ciclo do ensino básico: Malta e Portugal são os países menos escolarizados da UE
O baixo nível de escolarização tende a aumentar nos grupos etários mais velhos. Indicador melhorou em Portugal nos últimos anos, mas a distância face à média europeia é ainda grande.
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