De acordo com o levantamento feito pela agência Lusa das greves e manifestações já marcadas, na função pública paralisam quarta-feira os trabalhadores da Administração Local, pelo direito à negociação efectiva, e nos dias 23, 24 e 25 os trabalhadores das Alfândegas, em protesto contra uma revisão de carreiras que consideram negativa em termos remuneratórios e que não lhes reconhece o vinculo de nomeação.
Para o dia 23 está também prevista uma greve e uma concentração dos técnicos superiores de diagnóstico e terâpeutica, que responsabilizam o Ministério da Saúde pelo bloqueio negocial da revisão da respectiva carreira.
O Ministério da Saúde será palco de outra concentração no dia 18, a dos enfermeiros, que contestam a proposta de grelha salarial apresentada pela tutela.
Os movimentos independentes de professores marcaram para dia 19 uma manifestação contra a política de educação do Governo PS e para exigir a revisão do estatuto da carreira docente, do sistema de avaliação e do modelo de gestão escolar.
No sector empresarial público estão marcadas greves dos pilotos da TAP, nos dias 24 e 25, contra o impasse negocial do Acordo de Empresa, dos revisores da CP da região de Aveiro, contra a imposição de transferências, e dos operadores de manobras das estações da CP de Martingança e Louriçal, pela falta de condições de trabalho.
Os dirigentes e activistas sindicais e membros das Comissões de Trabalhadores da CP, REFER, e EMEF vão fazer um plenário em frente ao Ministério dos Transportes na terça-feira para protestarem contra o incumprimento dos respectivos Acordos de Empresa.
Os trabalhadores dos Transportes Colectivos do Porto vão manter até 1 de Outubro a greve parcial que iniciaram dia 8 e vão fazer uma vigília junto à sede da empresa na próxima quinta-feira, em defesa de direitos adquiridos.
No sector privado vai continuar, por tempo indeterminado, a greve dos trabalhadores da fábrica de confecção "Proudmoments" em defesa do pagamento dos salários em atraso.
Para terça-feira está também marcada uma concentração dos trabalhadores da fábrica de vidro "Saint Gobain Glass Portugal", junto à residência oficial do primeiro-ministro, pela defesa dos postos de trabalho.
A União dos Sindicatos de Lisboa (USL/CGTP) promove no mesmo dia uma concentração de dirigentes e activistas sindicais no Rossio em defesa do sector produtivo.
Quarta-feira é a vez da União dos Sindicatos de Aveiro promover um Roteiro pelo Emprego e a Solidariedade" que inclui concentrações junto a várias empresas do distrito.
A mesma estrutura sindical organiza uma manifestação dia 18 junto à Câmara municipal da Feira.
Destak.pt - 14.09.09
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