A greve foi decretada pelo Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde (SCTS) e pelo Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica contra o que classificam de “discriminação face a todos os outros profissionais de saúde com os quais já foi encerrado o processo negocial”.
Sobre os efeitos da greve, Almerindo Rego, presidente do SCTC, sublinhou à agência Lusa que, em saúde, "uma greve é sempre algo muito complicado”, estimando que a paralisação destes profissionais de saúde - oito mil na administração pública, precisou - afecte os serviços de consultas, cirurgias e farmácia. Por isso, antecipa, os utentes deverão encontrar, na quarta-feira, os serviços a funcionar como se se tratasse de um fim-de-semana.
Almerindo Rego considera que a ministra da Saúde fez o que é “inadmissível em democracia: bloqueou um processo negocial”.
Nos pressupostos da greve, que serão explicados esta manhã em conferência de imprensa, os dois sindicatos vincam que desde o dia 12 de Agosto, data em que se reuniram com o Ministério da Saúde, a tutela “não marcou mais nenhuma reunião, nem tão pouco dá qualquer explicação para o bloqueio das negociações”.
“Durante este último mês, diariamente, os sindicatos tentaram, junto do gabinete da ministra da Saúde, encontrar respostas para o impasse no processo negocial, não obtendo qualquer justificação”, afirmam as organizações sindicais.
Com este protesto, os sindicatos esperam repor a “legalidade e os princípios do Estado de Direito democrático português, em matéria de quadro jurídico da negociação colectiva”.
Destak.pt - 17.09.09
Sem comentários:
Enviar um comentário