A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP-PSP) acusou hoje o ministro da Administração Interna de querer "ludibriar" a opinião pública ao dizer que não há "sacrifício" para a polícia no acordo de ajuda externa.
Em comunicado, a ASPP-PSP afirma que Rui Pereira sabe que "a PSP vive na ilegalidade" porque está em "dívida com cerca de 1.900" polícias que não viram actualizados os seus vencimentos em função do estatuto profissional que entrou em vigor em 2010.
A associação salienta que a PSP teve este ano "uma redução de 86 milhões de euros no seu orçamento" e que isso faz com que haja "dezenas de viaturas policiais imobilizadas por falta de verba para consertos mínimos".
Além disso, segundo a ASPP-PSP falta pagar "ajudas de custo por deslocação em serviço" que a Direcção Nacional da polícia adia "mensalmente".
"O ministro tem obrigação de saber que as medidas de austeridade agora impostas pelo FMI, BCE e UE afectam directa e indirectamente os profissionais da PSP", refere a ASPP, que "não pode aceitar que o responsável máximo da tutela tente passar para a opinião pública uma mensagem que não corresponde à realidade, reflectindo uma clara intenção de ludibriar a situação actual".
Rui Pereira disse hoje em Belas, à margem da comemoração do terceiro aniversário da Unidade Especial de Polícia, que o acordo entre o Governo e a ‘troika’ não prevê “sacrifícios” que ponham em causa a actividade operacional e os direitos das forças de segurança” portuguesas.
Portugal vai receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros nos próximos três anos ao abrigo de um acordo de ajuda financeira com o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, ficando obrigado a aprovar um conjunto de medidas para reduzir os gastos do Estado que abrangem diversos sectores.
A associação salienta que a PSP teve este ano "uma redução de 86 milhões de euros no seu orçamento" e que isso faz com que haja "dezenas de viaturas policiais imobilizadas por falta de verba para consertos mínimos".
Além disso, segundo a ASPP-PSP falta pagar "ajudas de custo por deslocação em serviço" que a Direcção Nacional da polícia adia "mensalmente".
"O ministro tem obrigação de saber que as medidas de austeridade agora impostas pelo FMI, BCE e UE afectam directa e indirectamente os profissionais da PSP", refere a ASPP, que "não pode aceitar que o responsável máximo da tutela tente passar para a opinião pública uma mensagem que não corresponde à realidade, reflectindo uma clara intenção de ludibriar a situação actual".
Rui Pereira disse hoje em Belas, à margem da comemoração do terceiro aniversário da Unidade Especial de Polícia, que o acordo entre o Governo e a ‘troika’ não prevê “sacrifícios” que ponham em causa a actividade operacional e os direitos das forças de segurança” portuguesas.
Portugal vai receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros nos próximos três anos ao abrigo de um acordo de ajuda financeira com o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, ficando obrigado a aprovar um conjunto de medidas para reduzir os gastos do Estado que abrangem diversos sectores.
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