Ana Paula Lima
Centenas de trabalhadores festejaram o 1.º de Maio na cidade do Porto juntando-se numa manifestação na Avenida dos Aliados. No final da intervenção da CGTP-IN, os trabalhadores desfilaram por várias artérias da cidade do Porto.
A luta contra os ataques aos direitos dos trabalhadores dominou a contestação,e os principais visados foram o FMI, a União Europeia (UE),o Governo e as políticas de direita.
O coordenador da União dos Sindicatos do Porto e membro da comissão executiva da CGTP-IN, João Torres, na sua intervenção lembrou que a comemoração dos 121 anos do Dia do Trabalhador deste ano são importantes porque o país vive um "momento particularmente grave".
João Torres defendeu que o país corre o risco de sofrer "um recuo sem precedentes nas condições de vida da maioria da nossa população".
O sindicalista destacou que a luta actual é "contra a prepotência, a arrogância e a ganância do grande patronato, mas também contra a política de direita que nos últimos 35 anos, pelas mão do PS,PSD e do CDS (...) têm aplicado medidas de retrocesso político, económico, social e cultural".
Os apelos contra a intervenção do FMI e da UE repetiram-se tanto no discurso do sindicalista como nas vozes que se fizeram ouvir dos populares que incitados gritavam "O FMI e a UE não mandam aqui". Ás críticas de João Torres não escaparam os banqueiros, o Presidente da República e os empresários Belmiro de Azevedo e Soares dos Santos, da Jerónimo Martins, que decidiram abrir as lojas Continente e Pingo Doce neste dia.
A CGTP recordou, ainda, a situação difícil do distrito do Porto, onde o desemprego tem uma taxa de 13,5% e atinge mais de 150 mil trabalhadores e mais de 100 mil agregados familiares sofreram cortes nas prestações sociais. Dados que, segundo João Torres, mostram como "a política de direita tem desgraçado a região,o país e os portugueses de mais baixos rendimentos".
O coordenador da União dos Sindicatos do Porto e membro da comissão executiva da CGTP-IN, João Torres, na sua intervenção lembrou que a comemoração dos 121 anos do Dia do Trabalhador deste ano são importantes porque o país vive um "momento particularmente grave".
João Torres defendeu que o país corre o risco de sofrer "um recuo sem precedentes nas condições de vida da maioria da nossa população".
O sindicalista destacou que a luta actual é "contra a prepotência, a arrogância e a ganância do grande patronato, mas também contra a política de direita que nos últimos 35 anos, pelas mão do PS,PSD e do CDS (...) têm aplicado medidas de retrocesso político, económico, social e cultural".
Os apelos contra a intervenção do FMI e da UE repetiram-se tanto no discurso do sindicalista como nas vozes que se fizeram ouvir dos populares que incitados gritavam "O FMI e a UE não mandam aqui". Ás críticas de João Torres não escaparam os banqueiros, o Presidente da República e os empresários Belmiro de Azevedo e Soares dos Santos, da Jerónimo Martins, que decidiram abrir as lojas Continente e Pingo Doce neste dia.
A CGTP recordou, ainda, a situação difícil do distrito do Porto, onde o desemprego tem uma taxa de 13,5% e atinge mais de 150 mil trabalhadores e mais de 100 mil agregados familiares sofreram cortes nas prestações sociais. Dados que, segundo João Torres, mostram como "a política de direita tem desgraçado a região,o país e os portugueses de mais baixos rendimentos".
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