O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria acusou hoje a Sonae Sierra de ter praticado um “ato terrorista” ao ter mudado a fechadura de cinco restaurantes Maison des Crêpes em outros tantos centros comerciais.
“A Sonae numa atitude terrorista, à margem um Estado de direito democrático, decidiu mudar a fechadura de cinco restaurantes, impedindo os trabalhadores da IC2A de entrarem no local de trabalho, nas lojas dos centros comerciais Via Catarina, Arrábida, Maiashopping, Gaiashopping e Norteshopping”, denunciou hoje o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte.
Em declarações à Lusa, a Sierra Management Portugal confirmou que exerceu os seus direitos contratuais tendo tomado posse hoje das lojas utilizadas pela empresa IC2A nos espaços comerciais nos cinco centros comerciais do norte e também no Algarveshopping, CascaiShopping e Centro Colombo.
“Esta tomada de decisão sucede após a resolução dos contratos que se verificou por causa do incumprimento reiterado das obrigações contratuais por parte da empresa IC2A, nomeadamente, não vinha pagando a contrapartida remuneratória do uso da loja”, explica a empresa da holding Sonae SGPS, liderada por Paulo Azevedo.
Em declarações à Lusa, o coordenador do sindicato, Francisco Figueiredo, admitiu que a Sonae Sierra, empresa gestora dos cinco centros comerciais da região Norte, é credora da IC2A, a empresa responsável pela insígnia Maison des Crêpes, declarada insolvente pelo Tribunal de Lousada em março, mas defendeu que “se a Sonae quiser fazer um despejo tem que o fazer judicialmente. Tem que ser o Tribunal a decidir um despejo coercivo".
O dirigente sindical acrescentou que "ontem [segunda feira], houve uma assembleia de credores e ficou decidida a recuperação de empresa, mas a Sonae votou contra a viabilização da empresa".
Segundo a empresa proprietária e gestora de centos comerciais, “antes desta tomada de decisão tinham sido feitas várias diligências junto da empresa IC2A para procurar encontrar uma solução que permitisse ultrapassar os incumprimentos contratuais, mas foi impossível obter a colaboração da sociedade lojista”.
Entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte pediu a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
Em declarações à Lusa, a Sierra Management Portugal confirmou que exerceu os seus direitos contratuais tendo tomado posse hoje das lojas utilizadas pela empresa IC2A nos espaços comerciais nos cinco centros comerciais do norte e também no Algarveshopping, CascaiShopping e Centro Colombo.
“Esta tomada de decisão sucede após a resolução dos contratos que se verificou por causa do incumprimento reiterado das obrigações contratuais por parte da empresa IC2A, nomeadamente, não vinha pagando a contrapartida remuneratória do uso da loja”, explica a empresa da holding Sonae SGPS, liderada por Paulo Azevedo.
Em declarações à Lusa, o coordenador do sindicato, Francisco Figueiredo, admitiu que a Sonae Sierra, empresa gestora dos cinco centros comerciais da região Norte, é credora da IC2A, a empresa responsável pela insígnia Maison des Crêpes, declarada insolvente pelo Tribunal de Lousada em março, mas defendeu que “se a Sonae quiser fazer um despejo tem que o fazer judicialmente. Tem que ser o Tribunal a decidir um despejo coercivo".
O dirigente sindical acrescentou que "ontem [segunda feira], houve uma assembleia de credores e ficou decidida a recuperação de empresa, mas a Sonae votou contra a viabilização da empresa".
Segundo a empresa proprietária e gestora de centos comerciais, “antes desta tomada de decisão tinham sido feitas várias diligências junto da empresa IC2A para procurar encontrar uma solução que permitisse ultrapassar os incumprimentos contratuais, mas foi impossível obter a colaboração da sociedade lojista”.
Entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte pediu a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
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