PAULA CORDEIRO
Nunca tantas famílias tinham pedido auxílio num só mês como em Abril. São já mais de metade dos processos de 2010.
O número de famílias sobreendividadas que pediram ajuda à Deco - Associação de Defesa do Consumi-dor aumentou exponencialmente nos primeiros quatro meses deste ano. Até Abril, os gabinetes de apoio aos sobreendividados (GAS) desta entidade abriram 1461 processos de auxílio, mais 40% do que em igual período do ano passado.
Estes números correspondem já a mais de metade do total dos processos iniciados em 2010, que foram 2837. Só no mês de Abril, mais do que duplicaram os pedidos de ajuda face ao mês anterior, chegando aos 446 processos, o valor mensal mais elevado de sempre tratado pelos técnicos desta associação.
O desemprego continua a ser a principal causa que leva muitos portugueses sobreendividados a recorrer a estes gabinetes de auxílio, com 25,3% do total dos novos processos, mas as restantes causas estão a ganhar peso relativo. É o caso das famílias que entram em dificuldades extremas por deterioração das condições laborais (não pagamento de horas extraordinárias ou salários em atraso, por exemplo), que representavam em Abril 21,9% do total.
A doença justificou 16,1% dos casos de sobreendividamento, enquanto o divórcio ou separação foram as razões evocadas por 11,4% dos pedidos. O agravamento do custo do crédito só foi justificação para 7% dos processos.
Quem está nestas situações de incumprimento está a pagar, em média, 5,3 créditos em simultâneo. Mas, entre estas famílias, há quem tenha mais de dez contratos de crédito activos (5,2% do total), enquanto 11,7% destes sobreendividados têm entre oito e dez empréstimos. Entre estes estão o crédito à habitação, empréstimo para a compra de automóvel, créditos pessoais e cartões de crédito.
Por regiões, o Norte do País registou um elevado crescimento em Abril, com o número de processos de ajuda a subir 142,6% face a igual mês do ano passado, para 165. Na região de Lisboa o aumento foi de 62,2%, para 135 processos, assim como um pouco por todo o País, embora em menor número absoluto.
Também o total de contactos feitos com os gabinetes de apoio da Deco (primeira abordagem de quem está com dificuldades) aumentou nos primeiros quatro meses de 2011 face a igual período do ano passado. Entre os contactos telefónicos, pessoais e escritos, o total ascendeu a 6815, contra 5660 em 2010, uma subida de 20,4%. Só em Abril estes contactos subiram 67,3%.
Estes números correspondem já a mais de metade do total dos processos iniciados em 2010, que foram 2837. Só no mês de Abril, mais do que duplicaram os pedidos de ajuda face ao mês anterior, chegando aos 446 processos, o valor mensal mais elevado de sempre tratado pelos técnicos desta associação.
O desemprego continua a ser a principal causa que leva muitos portugueses sobreendividados a recorrer a estes gabinetes de auxílio, com 25,3% do total dos novos processos, mas as restantes causas estão a ganhar peso relativo. É o caso das famílias que entram em dificuldades extremas por deterioração das condições laborais (não pagamento de horas extraordinárias ou salários em atraso, por exemplo), que representavam em Abril 21,9% do total.
A doença justificou 16,1% dos casos de sobreendividamento, enquanto o divórcio ou separação foram as razões evocadas por 11,4% dos pedidos. O agravamento do custo do crédito só foi justificação para 7% dos processos.
Quem está nestas situações de incumprimento está a pagar, em média, 5,3 créditos em simultâneo. Mas, entre estas famílias, há quem tenha mais de dez contratos de crédito activos (5,2% do total), enquanto 11,7% destes sobreendividados têm entre oito e dez empréstimos. Entre estes estão o crédito à habitação, empréstimo para a compra de automóvel, créditos pessoais e cartões de crédito.
Por regiões, o Norte do País registou um elevado crescimento em Abril, com o número de processos de ajuda a subir 142,6% face a igual mês do ano passado, para 165. Na região de Lisboa o aumento foi de 62,2%, para 135 processos, assim como um pouco por todo o País, embora em menor número absoluto.
Também o total de contactos feitos com os gabinetes de apoio da Deco (primeira abordagem de quem está com dificuldades) aumentou nos primeiros quatro meses de 2011 face a igual período do ano passado. Entre os contactos telefónicos, pessoais e escritos, o total ascendeu a 6815, contra 5660 em 2010, uma subida de 20,4%. Só em Abril estes contactos subiram 67,3%.
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