Paulo Miguel Madeira, Ana Rita Faria
O ministro das Finanças, Teixeira do Santos revelou hoje de manhã que a taxa de desemprego vai chegar aos 13 por cento da população activa em 2013, um valor até agora nunca registado no país.
Teixeira dos Santos, que falava no Ministério das Finanças durante a conferência de imprensa de apresentação do programa concebido pela troika Comissão-BCE-FMI, não clarificou no entanto quais deverão ser os valores este ano e no próximo.
A taxa de desemprego em Portugal disparou na sequência da crise internacional, e bateu máximos sucessivos, tendo chegado a um recorde 11,1 por cento no último trimestre do ano passado, segundo os dados do INE.
No entanto, o Eurostat registou já 11,2 por cento entre Setembro do ano passado e Janeiro deste ano, o que constitui o valor mais elevado até agora registado para o desemprego no país.
Este dois valores, do INE e do Eurostat, constituem já um máximo histórico desde que há registos, que no INE remontam a 1983 e nas séries longas do Banco de Portugal a 1953 (com um sentido lato).
No Orçamento do Estado para este ano, apresentado em Outubro do ano passado, o Governo previa para este ano uma taxa de 10,8 por cento, valor que era mais baixo do que previsões de outras instituições.
No Memorando de Entendimento entre a troika e o Governo, ontem divulgado, não eram avançadas previsões sobre o desemprego no país para este ano e os próximos, pelo que a declaração de hoje de Teixeira dos Santos constitui a primeira previsão oficial de que há conhecimento desde que o país pediu assistência financeira externa.
A taxa de desemprego em Portugal disparou na sequência da crise internacional, e bateu máximos sucessivos, tendo chegado a um recorde 11,1 por cento no último trimestre do ano passado, segundo os dados do INE.
No entanto, o Eurostat registou já 11,2 por cento entre Setembro do ano passado e Janeiro deste ano, o que constitui o valor mais elevado até agora registado para o desemprego no país.
Este dois valores, do INE e do Eurostat, constituem já um máximo histórico desde que há registos, que no INE remontam a 1983 e nas séries longas do Banco de Portugal a 1953 (com um sentido lato).
No Orçamento do Estado para este ano, apresentado em Outubro do ano passado, o Governo previa para este ano uma taxa de 10,8 por cento, valor que era mais baixo do que previsões de outras instituições.
No Memorando de Entendimento entre a troika e o Governo, ontem divulgado, não eram avançadas previsões sobre o desemprego no país para este ano e os próximos, pelo que a declaração de hoje de Teixeira dos Santos constitui a primeira previsão oficial de que há conhecimento desde que o país pediu assistência financeira externa.
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