O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, alertou hoje para a existência de ameaças importantes à liberdade de imprensa, salientando a concentração da propriedade dos meios de informação e as precárias condições de trabalho dos jornalistas.
A denúncia surge a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se comemora. A data foi instituída em 1993 pela ONU.
“A existência de sérias ameaças à liberdade e ao pluralismo da imprensa, a concentração dos media, ‘o poder absoluto’ das empresas, a degradação e precariedade laboral e a ameaça de desemprego dos jornalistas”, disse em declarações à agência Lusa.
“Creio que em Portugal persistem ameaças à liberdade de imprensa como seja a própria concentração da propriedade dos meios de informação, as condições de trabalho dos jornalistas e a precariedade que representam constrangimentos à liberdade de expressão", disse, salientando que esta situação representa também um "perigo para os cidadãos que têm direito a uma informação plural e diversificada".
De acordo com o presidente do Sindicato de Jornalistas (SJ), é necessário “garantir nas leis do setor da rádio, da televisão e da imprensa que os níveis de concentração recuem efetivamente”.
“Não queremos que aconteça o que aconteceu na última legislatura quer na lei da rádio quer na de televisão em que o Parlamento fez aumentar o potencial da concentração da propriedade nomeadamente das rádios”, salientou.
Alfredo Maia chamou ainda a atenção para a ameaça ao emprego dos jornalistas e ao número de jornalistas despedidos nos últimos anos.
“Isto significa que as empresas estão a fazer informação com menos profissionais ou seja menos olhos, menos ouvidos”, disse o presidente do SJ.
Na opinião de Alfredo Maia, as empresas tendem a utilizar a mesma informação feita pelo mesmo jornalista em vários órgãos de informação e “isso reduz a diversidade informativa”.
“É preciso convencer as empresas de que o seu futuro, o futuro da sua credibilidade depende também da capacidade de produzir informação diversificada, plural e de qualidade e isso faz-se contratando mais jornalistas e não despedindo jornalistas com memória e experiência como tem acontecido”, disse.
Segundo Alfredo Maia, a conjuntura exige uma "informação qualificada que explique aos cidadãos o que está a acontecer, que mostre aos cidadãos que continua a valer a pena adquirir jornais, ouvir rádio e ver televisão".
Aproveitando a proximidade de novas eleições, as legislativas de 05 de junho, o presidente do SJ apelou aos jornalistas para que garantam "a difusão e o esclarecimento sobre opiniões, projetos e propostas que todas as formações políticas, sem exceção nem privilégio, estão a apresentar aos cidadãos".
“A existência de sérias ameaças à liberdade e ao pluralismo da imprensa, a concentração dos media, ‘o poder absoluto’ das empresas, a degradação e precariedade laboral e a ameaça de desemprego dos jornalistas”, disse em declarações à agência Lusa.
“Creio que em Portugal persistem ameaças à liberdade de imprensa como seja a própria concentração da propriedade dos meios de informação, as condições de trabalho dos jornalistas e a precariedade que representam constrangimentos à liberdade de expressão", disse, salientando que esta situação representa também um "perigo para os cidadãos que têm direito a uma informação plural e diversificada".
De acordo com o presidente do Sindicato de Jornalistas (SJ), é necessário “garantir nas leis do setor da rádio, da televisão e da imprensa que os níveis de concentração recuem efetivamente”.
“Não queremos que aconteça o que aconteceu na última legislatura quer na lei da rádio quer na de televisão em que o Parlamento fez aumentar o potencial da concentração da propriedade nomeadamente das rádios”, salientou.
Alfredo Maia chamou ainda a atenção para a ameaça ao emprego dos jornalistas e ao número de jornalistas despedidos nos últimos anos.
“Isto significa que as empresas estão a fazer informação com menos profissionais ou seja menos olhos, menos ouvidos”, disse o presidente do SJ.
Na opinião de Alfredo Maia, as empresas tendem a utilizar a mesma informação feita pelo mesmo jornalista em vários órgãos de informação e “isso reduz a diversidade informativa”.
“É preciso convencer as empresas de que o seu futuro, o futuro da sua credibilidade depende também da capacidade de produzir informação diversificada, plural e de qualidade e isso faz-se contratando mais jornalistas e não despedindo jornalistas com memória e experiência como tem acontecido”, disse.
Segundo Alfredo Maia, a conjuntura exige uma "informação qualificada que explique aos cidadãos o que está a acontecer, que mostre aos cidadãos que continua a valer a pena adquirir jornais, ouvir rádio e ver televisão".
Aproveitando a proximidade de novas eleições, as legislativas de 05 de junho, o presidente do SJ apelou aos jornalistas para que garantam "a difusão e o esclarecimento sobre opiniões, projetos e propostas que todas as formações políticas, sem exceção nem privilégio, estão a apresentar aos cidadãos".
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