Raquel Martins
Além dos 688 mil desempregados, há 204 mil pessoas dadas como inactivas porque já não procuram trabalho e não contam para as estatísticas do desemprego.
Não é raro ouvir-se empresários dizer que têm lugares disponíveis e não encontram trabalhadores para os ocupar. Mas o contrário também é verdade. Há cada vez mais pessoas - sobretudo mulheres - a desistir de procurar emprego e que passam para a situação de inactividade. Umas porque, embora estejam disponíveis para trabalhar, já não procuram um emprego. Outras porque simplesmente acham que não têm lugar no mercado de trabalho, devido às suas baixas qualificações ou à idade.
Se estas 204 mil pessoas contassem para as estatísticas, o número de desempregados disparava dos 689 mil para os 892 mil. E a taxa de desemprego, que, no primeiro trimestre de 2011, atingiu o nível histórico de 12,4 por cento, estaria nos 15,5 por cento.
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