Depois de uma série de protestos realizados desde o início de Fevereiro, em todos os distritos e regiões autónomas, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia leva a cabo em Lisboa, no dia 15, terça-feira, a partir das 16 horas, um encontro nacional, no auditório da Fundação D. Pedro IV (Largo de Santos). Em seguida, terá lugar uma concentração frente à residência oficial do primeiro-ministro.
O motivo principal do descontentamento a que estas acções dão expressão pública é o não cumprimento pelo Governo do estatuto profissional que impôs aos polícias e que entrou em vigor no primeiro dia deste ano. O Ministério da Administração Interna não o está a respeitar e criou uma situação em que coexistem dois regimes remuneratórios, havendo graves desequilíbrios e injustiças, com a maior parte dos polícias a receber por uma tabela já revogada – o que já está colocado em tribunal pela ASPP.
Os cortes de verbas, tanto para pessoal, como para despesas correntes, a falta de efectivos ou a falta de viaturas são factos que caracterizam hoje a forma como tem que ser exercida a profissão e provocam uma progressiva diminuição do número de candidatos à Polícia.
No apelo à participação na luta de dia 15, a ASPP reafirma o pedido de demissão do ministro da Administração Interna, que foi formalizado junto do primeiro-ministro a 23 de Dezembro.
O último dos plenários regionais está marcado para esta tarde, em Angra do Heroísmo.
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